A brincadeira como espaço e tempo para o desenvolvimento pleno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hertel, Ilona
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/31042
Resumo: O presente trabalho resulta de pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, que reúne a análise de fontes bibliográficas e documentos jurídicos, sobre a brincadeira, o brinquedo, suas relações com a atividade intelectual e sua atividade concreta, o pensamento. Teve como eixo central a preocupação de afirmar a criança como sujeito de direitos, agente de seu processo de desenvolvimento pleno, assim como de delimitar o campo de direitos culturais da criança na esfera da atividade lúdica. Buscou também analisar a responsabilidade dos adultos nos processos que se relacionam com a brincadeira. Para tanto, procurou reunir diferentes olhares sobre a questão: partindo da análise dos documentos jurídicos que se referem ao tema, assim como dos estudos de filósofos, sociólogos, psicólogos e pesquisadores ligados a instituições da sociedade civil. Desse modo, no primeiro capítulo - Pensamento: a atividade da inteligência – analisamos a constituição do pensamento, a historicidade do conceito, assim como sua dimensão de concretude, apoiando-nos em Edgar Morin, Marilena Chauí e Marcos A. Lorieri, especialmente. O segundo capítulo - O brincar entendido como campo de direito cultural da criança – reúne um conjunto de leituras e análises oriundas dos trabalhos de pesquisa de autores que registram, seja em trabalhos acadêmicos, em pesquisas realizadas com as crianças por institutos ligados à sociedade civil ou, ainda, através de experiências vividas, assim como também na legislação nacional e internacional, da qual o Brasil é signatário. No terceiro capítulo, cujo título é - Brinquedos e brincadeiras do ponto de vista da filosofia: um recorte por Walter Benjamin – buscamos, através do escritos deste importante pensador alemão, reunir elementos de distinção conceitual entre o brinquedo, a brincadeira e as dimensões éticas colocadas neste fenômeno estruturante da infância que é a brincadeira. Estamos convencidos, baseados nos estudos aqui registrados, assim como na prática de observação do universo infantil, que este campo, ou seja, o campo dos direitos culturais da criança reside, sobretudo, na garantia de brincar. Brincando, a criança acessa a cultura de seu povo, com ela interage e sobre ela, a cultura, atua como agente transformador. Em vista do exposto, fica claro a importância e a necessidade de continuidade de investigações sobre o tema foco desta nossa pesquisa
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spelling Silva, Sonia Aparecida IgnacioHertel, Ilona2023-02-28T22:37:52Z2023-02-28T22:37:52Z2010-08-12Hertel, Ilona. A brincadeira como espaço e tempo para o desenvolvimento pleno. 2010. Monografia de Especialização (Especialização em Fundamentos de uma Educação para o Pensar) - Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2010.https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/31042O presente trabalho resulta de pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, que reúne a análise de fontes bibliográficas e documentos jurídicos, sobre a brincadeira, o brinquedo, suas relações com a atividade intelectual e sua atividade concreta, o pensamento. Teve como eixo central a preocupação de afirmar a criança como sujeito de direitos, agente de seu processo de desenvolvimento pleno, assim como de delimitar o campo de direitos culturais da criança na esfera da atividade lúdica. Buscou também analisar a responsabilidade dos adultos nos processos que se relacionam com a brincadeira. Para tanto, procurou reunir diferentes olhares sobre a questão: partindo da análise dos documentos jurídicos que se referem ao tema, assim como dos estudos de filósofos, sociólogos, psicólogos e pesquisadores ligados a instituições da sociedade civil. Desse modo, no primeiro capítulo - Pensamento: a atividade da inteligência – analisamos a constituição do pensamento, a historicidade do conceito, assim como sua dimensão de concretude, apoiando-nos em Edgar Morin, Marilena Chauí e Marcos A. Lorieri, especialmente. O segundo capítulo - O brincar entendido como campo de direito cultural da criança – reúne um conjunto de leituras e análises oriundas dos trabalhos de pesquisa de autores que registram, seja em trabalhos acadêmicos, em pesquisas realizadas com as crianças por institutos ligados à sociedade civil ou, ainda, através de experiências vividas, assim como também na legislação nacional e internacional, da qual o Brasil é signatário. No terceiro capítulo, cujo título é - Brinquedos e brincadeiras do ponto de vista da filosofia: um recorte por Walter Benjamin – buscamos, através do escritos deste importante pensador alemão, reunir elementos de distinção conceitual entre o brinquedo, a brincadeira e as dimensões éticas colocadas neste fenômeno estruturante da infância que é a brincadeira. Estamos convencidos, baseados nos estudos aqui registrados, assim como na prática de observação do universo infantil, que este campo, ou seja, o campo dos direitos culturais da criança reside, sobretudo, na garantia de brincar. Brincando, a criança acessa a cultura de seu povo, com ela interage e sobre ela, a cultura, atua como agente transformador. Em vista do exposto, fica claro a importância e a necessidade de continuidade de investigações sobre o tema foco desta nossa pesquisaEste trabajo resulta de un análisis cualitativo y exploratorio, que combina el estudio de fuentes bibliográficas y documentos legales sobre el juego, los juguetes, sus relaciones con la actividad intelectual y su actividad concreta, el pensamiento. Tuvo como eje central la preocupación de afirmar el niño como sujeto de derechos, agente de su proceso de desarrollo pleno, así como de delimitar el campo de derechos culturales del niño en la esfera de la actividad lúdica. Se trató también examinar la responsabilidad de los adultos en los procesos que se relacionan con el juego. Para ello, buscó reunir diferentes perspectivas sobre el tema: desde el análisis de los documentos legales que se refieren al tema, así como estudios de los filósofos, sociólogos, psicólogos e investigadores de instituciones de la sociedad civil. Así, en el primer capítulo - Reflexiones sobre la actividad de inteligencia - examinamos la constitución del pensamiento, la historicidad del concepto, así como su dimensión de concreción, contando con Edgar Morin, Marilena Chauí y A. Marcos Lorieri, especialmente. El segundo capítulo - El campo del juego entendido como un derecho cultural de los niños - reúne a un conjunto de lecturas y análisis provenientes de los trabajos de investigación de los autores que registran, sea en trabajos académicos, en la investigación realizada con los niños por instituciones relacionadas a la sociedad civil o, aún, a través de experiencias vividas, así como también en la legislación nacional e internacional, en la cual Brasil es signatario. En el tercer capítulo, titulado - Juguetes y juegos desde la perspectiva de la filosofía: un corte de Walter Benjamin - buscar, a través de los escritos de este importante pensador alemán, elementos de distinción conceptual entre los juguetes, los juegos y las dimensiones éticas puestas en este fenómeno estructural de la infancia, que es el juego. Estamos convencidos, basados en estudios presentados aquí, así como en la práctica de observar el universo infantil, que este campo, o sea, el campo de los derechos culturales de los niños recae principalmente en asegurar el jugar. Jugando, el niño accede a la cultura de su pueblo, interactúa con ella, además de actuar como un agente transformador de la misma. En vista de lo expuesto, es evidente la importancia y la necesidad de continuar los estudios sobre el tema central de nuestra investigaciónporPontifícia Universidade Católica de São PauloEspecialização em Fundamentos de uma Educação para o PensarPUC-SPBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::FUNDAMENTOS DA EDUCACAOCriançaBrincadeiraBrinquedoPensamentoDireito culturalNiñoEl juegoJugueteEl pensamientoDerecho culturalA brincadeira como espaço e tempo para o desenvolvimento plenoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALILONA HERTEL.pdfapplication/pdf296048https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/31042/1/ILONA%20HERTEL.pdf3c26edc2b84aa826ce62d11477252be3MD51TEXTILONA HERTEL.pdf.txtILONA HERTEL.pdf.txtExtracted texttext/plain75775https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/31042/2/ILONA%20HERTEL.pdf.txt5487ea918097ccce28465d542e2cfc6dMD52THUMBNAILILONA HERTEL.pdf.jpgILONA HERTEL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1127https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/31042/3/ILONA%20HERTEL.pdf.jpg4207f83ff8261c34c4494c5e29f8f43dMD53handle/310422023-08-16 11:23:48.038oai:repositorio.pucsp.br:handle/31042Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2023-08-16T14:23:48Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false
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