O feminino e o masculino no desenvolvimento psíquico: aproximações entre Winnicott e a psicologia analítica

• Autor(a) principal: Souza, Camila Vitule Brito de
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/18711
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Psicologia Analítica; Masculino e feminino; Winnicott, Donald Woods -- 1896-1971 -- Critica e interpretacao

O presente trabalho tem como objetivo traçar possíveis aproximações a partir dos conceitos de masculino e feminino e de como estes são vivenciados no início do desenvolvimento humano entre as abordagens da Psicanálise Winnicottiana e da Psicologia Analítica. Para isto, foi feita uma pesquisa bibliográfica no âmbito de cada abordagem, focada no que se referia ao masculino e ao feminino no início do desenvolvimento do indivíduo para cada linha teórica. Para Winnicott, o feminino, o qual chama de elemento feminino, está ligado ao ser, e o masculino, o qual chama de elemento masculino, está ligado ao fazer. O ser se dá na fase mais primitiva do desenvolvimento, a fase de Dependência Absoluta. O fazer se dá em uma fase posterior do desenvolvimento, a fase de Dependência Relativa. Para a Psicologia Analítica, o feminino e o masculino são vivenciados no começo do desenvolvimento da consciência humana individual, assim como no desenvolvimento da consciência coletiva, em meio aos Ciclos Matriarcal - ciclo com características femininas, regido pelo arquétipo da Grande Mãe - e Patriarcal ciclo com características masculinas, regido pelo arquétipo do Pai. Puderam ser traçadas algumas aproximações entre ambas as teorias, relacionando o ser e a Fase de Dependência Absoluta com o Ciclo Matriarcal e também o fazer e a Fase de Dependência Relativa com a entrada do Ciclo Patriarcal no desenvolvimento da consciência. A reflexão sobre possíveis tangências entre as duas abordagens pode contribuir para a atuação clínica do psicólogo