Presbiacusia: efeitos autorreferidos por idosos sobre o uso de aparelho de amplificação sonora individual

• Autor(a) principal: Gobbo, Rosiane de Jesus Araujo
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28690
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA; Presbiacusia; Aparelho de amplificação sonora individual; Audição - Idosos

Introdução: Pesquisas mostram que há um contínuo crescimento da população idosa e que, com o envelhecimento a função auditiva é uma das primeiras se deteriorarem. A etiologia nessa população é a presbiacusia, que pode ser uma das causas do declínio cognitivo. Embora a perda auditiva cause vários prejuízos, a adesão dos idosos ao uso de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual ainda é muito baixa. Objetivo: verificar os efeitos autorreferidos por idosos com presbiacusia ou deficiência auditiva idiopática sobre o uso de AASI, se estão adaptados a essa tecnologia, utilizando-a adequadamente de forma binaural e regularmente, comparando esses efeitos autorreferidos entre sexo e grupos etários. Método: A pesquisa foi realizada no ambulatório de Audiologia da Derdic, com amostra de 40 sujeitos que foram divididos em dois grupos: 20 de 65 a 79 anos e 20 de 80 anos e mais, subdivididos em 10F e 10M cada; aplicou-se em todos os idosos pesquisados o protocolo APHAB e a verificação da medida datalogging. Resultados: 90% dos idosos usam ou referiram usar o AASI diariamente. Na sub escala Facilidade de comunicação os relatos mostraram melhora significativa da compreensão com o uso dos AASI; as queixas em locais reverberantes diminuíram, mas ainda não é uma situação fácil para compreensão de fala o mesmo acontecendo em ambientes com ruído de fundo. Comparando sexo e grupos etários observou-se que houve diferença estatisticamente significativa somente na sub escala FC e RV, em que os homens de ambos os grupos etários, relataram mais dificuldade do que as mulheres. Conclusão: O sexo feminino apresentou maior relato de benefício sobre o uso de AASI comparado com o sexo masculino nas sub escalas FC e RV, sendo que os homens do grupo de 80 anos e mais relataram mais dificuldade do que os mais jovens de mesmo sexo. No geral, houve mais relatos de dificuldade nas sub escalas RV, RF e AS. Dessa forma, sugere-se que, durante o atendimento ambulatorial, seja verificado se há queixas relacionadas a essas situações para favorecer ainda mais os ajustes das curvas dos AASI e, também, intensificadas as orientações de estratégias para facilitar a comunicação e compreensão de fala do idoso