Perguntas em terapia comunitária integrativa: um estudo em uma organização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/15236 |
Resumo: | The objective of the study was to hold an intervention-study in order to understand the role of the questions posed by the therapist in the Contextualization and Sharing of Local Knowledge stages of a Conversational Round held in an Organization. The conversational dialogic process occurring during a Round is kept moving by questions, which the therapist uses with intention in order to obtain more information, establish relations between facts, link events and guide the conversational flow. To understand the role of questions in Conversational Rounds within the setting of an Organization may help in reflection upon the application of ICT Integrative Community Therapy in this context. This intervention-study was carried out with 49 employees from the industrial area of a Sugar and Ethanol Organization in the State of São Paulo, and involved a Round of Conversation. The protagonist was also interviewed. The conversational round model proposed by Adalberto Barreto was followed, with its six stages: Welcoming, Select a Theme, Contextualization, Sharing of local knowledge, Aggregation rituals and Evaluation. The material collected from the narratives during Contextualization, Sharing of local knowledge and interview was analyzed in order to classify the questions according to Karl Tomm's model: Lineal, Strategic, Circular and Reflexive questions. The new-paradigmatic theoretical assumptions of Systemic Thinking, Narrative Practice and Collaborative Posture were followed as well as Foucault's vision of power and knowledge. As results we observed that Lineal Questions were asked in order to obtain factual information or with a confirmatory goal after the Editorial. Strategic Questions enabled a broader scenario to be set; the participant's perception to be reinforced, reorientation of thinking to be proposed. Circular Questions enabled more information to be obtained and the subjects presented to be explored, and extended participants' perceptions to new spaces of feeling, acting and perceiving; and to an understanding of how events connect. Reflexive Questions allowed disruption of the existing circular process; the expression of personal and group values and beliefs; the protagonist to feel encouraged to confront an issue and seek his own resources as well as experience a given situation in the field of feeling. Although the importance of the role of questions in Conversational Rounds is obvious, with the type of question defined after the answer, one may state that in the Organizational context the Panopticon is clearly present. Its linking strength between the power and the quotidian in a group may prevent a process of normalized subjectivization from failing to occur, through coercion. It is through power and practices of freedom that the production of subjectivities takes place, and this was observed in the present study |
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Kublikowski, Idahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789862E6Vicente, Eurídice Bergamaschi2016-04-28T20:38:35Z2013-01-222012-12-12Vicente, Eurídice Bergamaschi. Perguntas em terapia comunitária integrativa: um estudo em uma organização. 2012. 132 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012.https://tede2.pucsp.br/handle/handle/15236The objective of the study was to hold an intervention-study in order to understand the role of the questions posed by the therapist in the Contextualization and Sharing of Local Knowledge stages of a Conversational Round held in an Organization. The conversational dialogic process occurring during a Round is kept moving by questions, which the therapist uses with intention in order to obtain more information, establish relations between facts, link events and guide the conversational flow. To understand the role of questions in Conversational Rounds within the setting of an Organization may help in reflection upon the application of ICT Integrative Community Therapy in this context. This intervention-study was carried out with 49 employees from the industrial area of a Sugar and Ethanol Organization in the State of São Paulo, and involved a Round of Conversation. The protagonist was also interviewed. The conversational round model proposed by Adalberto Barreto was followed, with its six stages: Welcoming, Select a Theme, Contextualization, Sharing of local knowledge, Aggregation rituals and Evaluation. The material collected from the narratives during Contextualization, Sharing of local knowledge and interview was analyzed in order to classify the questions according to Karl Tomm's model: Lineal, Strategic, Circular and Reflexive questions. The new-paradigmatic theoretical assumptions of Systemic Thinking, Narrative Practice and Collaborative Posture were followed as well as Foucault's vision of power and knowledge. As results we observed that Lineal Questions were asked in order to obtain factual information or with a confirmatory goal after the Editorial. Strategic Questions enabled a broader scenario to be set; the participant's perception to be reinforced, reorientation of thinking to be proposed. Circular Questions enabled more information to be obtained and the subjects presented to be explored, and extended participants' perceptions to new spaces of feeling, acting and perceiving; and to an understanding of how events connect. Reflexive Questions allowed disruption of the existing circular process; the expression of personal and group values and beliefs; the protagonist to feel encouraged to confront an issue and seek his own resources as well as experience a given situation in the field of feeling. Although the importance of the role of questions in Conversational Rounds is obvious, with the type of question defined after the answer, one may state that in the Organizational context the Panopticon is clearly present. Its linking strength between the power and the quotidian in a group may prevent a process of normalized subjectivization from failing to occur, through coercion. It is through power and practices of freedom that the production of subjectivities takes place, and this was observed in the present studyO objetivo do estudo foi compreender, a partir da realização de uma pesquisa-intervenção, o papel das perguntas feitas pelo terapeuta nas etapas de Contextualização e Problematização de uma Roda de Conversação em uma Organização. O processo dialógico conversacional que ocorre durante a Roda é mantido por perguntas, e com uma intenção o terapeuta as utiliza para obter mais informações, estabelecer relações entre fatos, conectar eventos e orientar trajetórias. Conhecer o papel das perguntas em Rodas de Conversação em ambiente Organizacional pode auxiliar na reflexão sobre a aplicação da Terapia Comunitária Integrativa (TCI) neste contexto. Constituem aspectos teóricos-metodológicos a adoção de pesquisa-intervenção, na qual realizou-se uma Roda de Conversação utilizando a TCI com 49 funcionários da área industrial de uma Organização do ramo sucroalcooleiro, localizada no interior do Estado de São Paulo. Também foi realizada uma entrevista com o protagonista. Seguiu-se o modelo de Roda proposto por Adalberto Barreto com seis etapas: acolhimento, escolha do tema, contextualização, problematização, rituais de agregação e avaliação. O material coletado com base nas narrativas dos participantes durante a contextualização, problematização e entrevista foi analisado buscando-se classificar as perguntas segundo modelo de Karl Tomm: perguntas Lineares, Estratégicas, Circulares e Reflexivas. Foram adotados os pressupostos teóricos novo-paradigmáticos do Pensamento Sistêmico, da Prática Narrativa e Postura Colaborativa, bem como da visão de Foucault a respeito do poder e conhecimento. Como resultados observou-se que perguntas Lineares foram feitas para se obter informações factuais ou com objetivo confirmatório após a realização de Editorial. Perguntas Estratégicas permitiram: apresentar um cenário mais amplo; reforçar a percepção do participante, propor reorientação de pensamento. As perguntas Circulares possibilitaram obter mais informações e explorar os assuntos apresentados, bem como ampliar a percepção do participante para novos espaços do sentir, agir e perceber; e, ainda, para entendimento de como eventos se conectam. Perguntas Reflexivas permitiram que ocorresse uma perturbação em processo circular preexistente; fosse apresentada a expressão de crenças e valores pessoais e do grupo; o protagonista se sentisse encorajado a se confrontar com uma questão e buscar recursos próprios, bem como vivenciar uma determinada situação no campo do sentir. Apesar de ficar evidente a importância do papel das perguntas em Rodas de Conversação, sendo o tipo de pergunta definido após a resposta, pode-se afirmar que, em contexto Organizacional, o Panóptico está claramente presente. Sua força articuladora entre o poder e o cotidiano de um grupo poderia impedir, pela coação, que não ocorresse um processo de subjetivação normalizado. É por meio do poder e de práticas de liberdade, que ocorre a produção de subjetividades e neste estudo, isto foi observadoapplication/pdfhttp://tede2.pucsp.br/tede/retrieve/31626/Euridice%20Bergamaschi%20Vicente.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia ClínicaPUC-SPBRPsicologiaTerapia comunitária integrativaPerguntasPrática narrativaPostura colaborativaRoda de conversaçãoIntegrative community therapyQuestionsNarrative practiceCollaborative postureConversational roundCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAPerguntas em terapia comunitária integrativa: um estudo em uma organizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPTEXTEuridice Bergamaschi Vicente.pdf.txtEuridice Bergamaschi Vicente.pdf.txtExtracted texttext/plain267098https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/15236/3/Euridice%20Bergamaschi%20Vicente.pdf.txt0c0083eaef6035145063af2986ee30baMD53ORIGINALEuridice Bergamaschi Vicente.pdfapplication/pdf1289397https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/15236/1/Euridice%20Bergamaschi%20Vicente.pdff7e5c56e54a7b77cd227c44b69eb31b8MD51THUMBNAILEuridice Bergamaschi Vicente.pdf.jpgEuridice Bergamaschi Vicente.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2061https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/15236/2/Euridice%20Bergamaschi%20Vicente.pdf.jpge39892086e8ffe54e3ed8fa720c8d245MD52handle/152362022-04-28 12:31:59.712oai:repositorio.pucsp.br:handle/15236Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2022-04-28T15:31:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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