A trama e a urdidura: responsabilidade social das empresas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/3334 |
Resumo: | O maior desafio da responsabilidade social das empresas no Brasil é estabelecer um código comum de comunicação e de procedimentos, que permita uma melhor compreensão do seu significado e do esforço que se realiza nesta área. O campo da responsabilidade social empresarial, ao propor a convivência de dois mundos diferentes, tornou-se um problema maior do que aparenta. O mercado remete-nos a um território praxiológico, com normas, teorias e pressupostos econômicos específicos. As ações no âmbito da sociedade adentram um mundo axiológico onde imperam os valores nas relações, entre os indivíduos, e deles com as instituições. A sociedade atual demonstra-se fortemente centrada no mercado, como resultado do avanço da atividade econômica, sobre as outras dimensões da vida social. Não há conhecimento de alguma sociedade no passado que esteve envolvida em um problema da magnitude que se enfrenta hoje, em todo o mundo. A predominância da racionalidade funcional sobre a substantiva leva a um discurso monológico e unidimensional, dirigido para valores mais relevantes aos padrões de mercado. O debate sobre a RSE tem sido pautado pelo discurso empresarial e se concentrado na face operacional da questão. É preciso romper esta centralidade, restabelecer níveis de atuação e inter-relação das racionalidades e éticas, formais e substantivas da sociedade, adotando uma perspectiva multicêntrica. Ilustrando o marco teórico, apresentamos um exemplo concreto baseado na investigação que foi realizada na Serasa S/A. Trata-se de um referencial empírico, cuja riqueza reside na possibilidade de mostrar, na prática, como uma empresa lida com a RSE. |
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