A colonização neoliberal de Jerusalém após Oslo: desenvolvimento, pacificação e resistência em Palestina/Israel

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Autor(a) principal: Huberman, Bruno
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/23480
Resumo: Since the 2000s, the Israeli government of East Jerusalem began to implement a series of policies for the development and integration of its Palestinian residents and their spaces of living after social upheavals by both Palestinians and Israelis. These policies underscored by the neoliberal reason for urban revitalization, professional training and the advancement of entrepreneurship represent a contradiction to the history of alienation, dispossession and de-development of East Jerusalem by Israeli colonial power for the city socio-spatial Judaization. However, the exclusion measures were not interrupted during this inclusion phase. This thesis focuses on the contradiction between the rise of neoliberal development policies by Israeli actors in East Jerusalem and the continuity of colonial policies that some might consider "illiberal". In opposition to those who understand this ambivalent entanglement between colonial and neoliberal measures as a paradox, antagonistic or the construction of decolonial neoliberal multiculturalism, this investigation argues that colonialism and neoliberalism are phenomena that express singularities of capitalist universality. Their combination allows the primitive accumulation of capital to occur permanently by explicitly coercive and force-based forms, and also by progressive and humanized means that function as a fraudulent technology for the dispossession and control of subalterns in Jerusalem. Based on the analysis of race and class relations in Jerusalem, we argue that progressive neoliberalism and entrepreneurial urbanism would be depoliticized instruments of pacifying Palestinians and silencing working-class Israelis. Neoliberal colonialism is the synthesis of the contradictions between its hard and soft technologies that allow the reproduction of the colonial government and its racial inequalities as "natural" results of market relations. The neoliberal hegemony over the settler colonial regime social regulation allows the reduction of its vulnerabilities, as in the formation of a neoliberal anti-colonialism in the Palestinian resistance
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These policies underscored by the neoliberal reason for urban revitalization, professional training and the advancement of entrepreneurship represent a contradiction to the history of alienation, dispossession and de-development of East Jerusalem by Israeli colonial power for the city socio-spatial Judaization. However, the exclusion measures were not interrupted during this inclusion phase. This thesis focuses on the contradiction between the rise of neoliberal development policies by Israeli actors in East Jerusalem and the continuity of colonial policies that some might consider "illiberal". In opposition to those who understand this ambivalent entanglement between colonial and neoliberal measures as a paradox, antagonistic or the construction of decolonial neoliberal multiculturalism, this investigation argues that colonialism and neoliberalism are phenomena that express singularities of capitalist universality. Their combination allows the primitive accumulation of capital to occur permanently by explicitly coercive and force-based forms, and also by progressive and humanized means that function as a fraudulent technology for the dispossession and control of subalterns in Jerusalem. Based on the analysis of race and class relations in Jerusalem, we argue that progressive neoliberalism and entrepreneurial urbanism would be depoliticized instruments of pacifying Palestinians and silencing working-class Israelis. Neoliberal colonialism is the synthesis of the contradictions between its hard and soft technologies that allow the reproduction of the colonial government and its racial inequalities as "natural" results of market relations. The neoliberal hegemony over the settler colonial regime social regulation allows the reduction of its vulnerabilities, as in the formation of a neoliberal anti-colonialism in the Palestinian resistanceDesde os anos 2000, o governo israelense de Jerusalém Oriental começou a implementar uma série de políticas para o desenvolvimento e a integração dos espaços e da população palestina residente da cidade em meio a uma série de revoltas sociais tanto de palestinos como de israelenses. Essas políticas orientadas pela razão neoliberal para a revitalização urbana, a capacitação profissional e a promoção do empreendedorismo dos nativos palestinos representam uma contradição em relação à história de alienação, despossessão e de-desenvolvimento de Jerusalém Oriental pelo poder colonial israelense para a judaização socioespacial da cidade. Em nenhum momento dessa fase de inclusão, entretanto, as medidas de exclusão foram interrompidas. Esta tese se debruça sobre a contradição entre o avanço do desenvolvimento neoliberal pelos israelenses em Jerusalém Oriental e a continuidade de políticas coloniais que alguns poderiam considerar “iliberais”. Em oposição àqueles que entendem o entrelaçamento ambivalente entre medidas coloniais e neoliberais como um paradoxo, antagonismos ou a construção de um multiculturalismo neoliberal decolonial, esta investigação argumenta que colonialismo e neoliberalismo seriam fenômenos que expressam singularidades da universalidade capitalista. A sua combinação permite a acumulação primitiva de capital ocorrer permanentemente por formas explicitamente coercitivas e baseadas na força, e também por meios progressistas e humanizados que funcionam como uma tecnologia fraudulenta de despossessão e controle dos subalternos em Jerusalém. A partir da análise das relações de raça e classe em Jerusalém, argumentamos que o neoliberalismo progressista e o urbanismo empreendedor seriam instrumentos despolitizados de pacificação dos palestinos e silenciamento da classe trabalhadora israelense. O colonialismo neoliberal representaria a síntese das contradições entre as suas tecnologias duras e suaves que permitem a reprodução das desigualdades raciais do governo colonial como resultados “naturais” das relações de mercado. A hegemonia neoliberal sobre a regulação social permite estancar as vulnerabilidades do regime colono, como na formação de um anticolonialismo neoliberal entre a resistência palestinaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESapplication/pdfhttp://tede2.pucsp.br/tede/retrieve/53220/Bruno%20Huberman%20.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em Relações Internacionais: Programa San Tiago DantasPUC-SPBrasilFaculdade de Ciências SociaisJerusalém - História - Sec. 21NeoliberalismoRelações árabe-israelensesJerusalem - History - Twenty-first centuryNeoliberalismJewish-Arab relationsCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::POLITICA INTERNACIONAL::RELACOES INTERNACIONAIS, BILATERAIS E MULTILATERAISA colonização neoliberal de Jerusalém após Oslo: desenvolvimento, pacificação e resistência em Palestina/Israelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPTEXTBruno Huberman .pdf.txtBruno Huberman .pdf.txtExtracted texttext/plain1066276https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/23480/5/Bruno%20Huberman%20.pdf.txta5758e29cb0352d5171de9f01f7b1f4cMD55ORIGINALBruno Huberman .pdfBruno Huberman .pdfapplication/pdf2586150https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/23480/2/Bruno%20Huberman%20.pdf5508bbe6b48cf34be5f8636d8d8e61b7MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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