Afetividade e linguagem: uma abordagem walloniana da aquisição de linguagem em crianças institucionalizadas

• Autor(a) principal: Hayakawa, Juliana Fantato
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/31513
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESA; Aquisição de linguagem; Crianças institucionalizadas; Afetividade

Bem mais do que apenas comunicação, o ato da fala é o que distingue os seres humanos dos demais animais. É por meio das nossas escolhas lexicais que nos firmamos e nos sentimos pertencentes a um determinado local social. Desde o início dos estudos acadêmicos em tempos remotos com Aristóteles, tentamos explicar o significado da palavra. Uma vez que este fenômeno cognitivo deixa de fazer parte do que se define como ideal, o indivíduo passa a carregar o estigma dos não letrados. Todavia, existem questões ainda não definidas sobre como podemos desenvolver nossa linguagem. Quais são os fatores internos e externos que levam a criança a desenvolver sua linguagem é o objeto deste trabalho que apresenta como fatores externos, com falta de afetividade, podem impactar diretamente no desenvolvimento lexical das crianças em fase de aquisição. Para tal, tomamos como corpus crianças residentes por tempo prolongado (mais de 6 meses) de lares institucionais em que o fator afetividade foi ignorado pelos cuidadores. Os trabalhos selecionados para discussão trazem dados de países diferentes, mas de condições semelhantes, no qual podemos conferir os resultados similares no desenvolvimento lexical das crianças institucionalizadas independente de seu país de origem. Como fundamentação para os embasamentos dos dados analisados, abordaremos as Teorias Psicogenéticas de Piaget (1968;1977;1992), Vygostky (1979;1992;2010) e Wallon (1981;1992;2014;2018)