A violência sistêmica como forma de dominação: processo psíquicos e os impeditivos para a revolta

• Autor(a) principal: Silva, Rafael Pluciennik Faustinoni e
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/36324
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Violência; Psicanálise; Dominação; Materialismo histórico dialético; Ideologia; Psicologia social

A presente pesquisa teve por objetivo compreender os motivos que levam a população a uma não-revolta frente ao seu próprio sofrimento e às violências sofridas cotidianamente dentro do sistema capitalista em sua fase neoliberal - com destaque para o contexto brasileiro, mas levando em conta a necessidade de uma compreensão globalizada - entendendo os processos psíquicos que corroboram para o apoio e a manutenção da violência sistêmica e dominação do Estado burguês. Procurou refletir acerca das possibilidades de revolta e superação deste Estado buscando entender a necessidade (ou não) do uso da violência. Fez-se uso da obra “Violência: seis reflexões laterais”, de Slavoj Žižek, para conceituar e compreender a violência sistêmica. Também se parte dos textos sociais de Freud, com destaque para “Psicologia das Massas e Análise do Eu”, para embasar as discussões acerca dos processos psíquicos sobre os fenômenos sociais estudados. Esta pesquisa se constituiu enquanto uma pesquisa teórica de fronteira em Psicanálise, que se utiliza dos conhecimentos produzidos por essa abordagem, associados aos conhecimentos da Sociologia e da Economia, dialogando, em especial, com a tradição marxista e com o método do materialismo histórico dialético para a compreensão dos fenômenos e dinâmicas sociais