Arte bruta: o resgate do inconsciente através da arte, segundo a psicologia analítica

• Autor(a) principal: Strumpf, Flavia Figueiredo
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28831
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Arte; Recurso expressivo; Símbolo; Psicose; Criatividade; Arquétipo; Arte terapia; Inconsciente coletivo

A arte e a psicologia há tempos dialogam e se atravessam como campos distintos de conhecimento. A arte passa ser entendida como recurso terapêutico em meados do século XX, com os estudos de desenhos de crianças e desenhos rupestres, ao mesmo tempo em que a arte moderna passa a buscar a representação da realidade interna ao invés da representação do exterior. Um campo comum começa a nascer entre a arte e psicologia, que culminará no nascimento da arte terapia, em meados da década de 50. Muitos psicólogos começam a escrever sobre a função terapêutica da arte, entre eles destaca-se neste trabalho a compreensão da Psicologia Analítica sobre o assunto. Jung compreendia as expressões plásticas como símbolos, tendo importância fundamental na auto-regulação da psique. Com isso em vista, alguns trabalhos começam a ser realizados no Brasil dentro de centros psiquiátricos com pacientes psicóticos. Dentre eles destacam-se os estudos de Osório Cezar e Nise da Silveira. A arte como linguagem terapêutica para o individuo e para a sociedade resgata conteúdos primordiais do inconsciente, tendo grande poder transformador sobre ambos