Família pastoral: conflitos e caminhos entre a vocação pastoral na dimensão individual e familiar

• Autor(a) principal: Estanislau, Milca Letícia de Souza
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/29155
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Família; Vocação pastoral; Metodismo

Este trabalho foi desenvolvido com famílias de pastores (as) metodistas cujo objetivo foi sob conhecer como estas famílias compreendem a vocação do pastor (a) dentro da família e da igreja onde servem/ministram/trabalham. Para compreender melhor estas famílias pastorais foram abordados alguns pontos como: a história de João Wesley o fundador do movimento metodista, o inicio do metodismo no Brasil e a estrutura da igreja metodista; a família pastoral vocacionada; e a família pastoral entre a vida pública e a privada. Esta pesquisa foi realizada com quatro famílias pastorais (pastor/a; esposo/a; filho/a) em pleno exercício da atividade ministerial na Igreja Metodista do Brasil no Estado de São Paulo, com oito ou mais anos ininterruptos de ministério, e com filho(s) com idade acima dos 10 anos. A análise qualitativa das entrevistas semi-estruturadas, demonstraram que a vocação pastoral foi compreendia por todos os membros dessas famílias como um chamado divino, uma escolha divina, que a vocação pastoral é para todos da família, principalmente para o cônjuge, e que a falta de limite e discernimento a respeito da divisão do tempo no exercício do ministério pastoral tem trazido muitos conflitos e tensões às famílias de pastores. E por fim, eles sugeriram que o (a) pastor (a) precisa ter limite para separar demanda da igreja e a demanda da família; ele (a) precisa ter limite para não se sobrecarregar de trabalho ministerial que vai além de sua condição física e psíquica; e ele (a) precisa de limite para não espiritualizar tudo.