Liberdade para a filosofia: considerações a partir do pensamento inicial de Martin Heidegger

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Renato Ferreira da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11636
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo compreender o que é e como se dá a relação entre liberdade e filosofia no pensamento inicial de Martin Heidegger. Estes conceitos estão articulados na expressão liberdade para a filosofia . A dissertação está organizada em quatro partes: introdução; um capítulo que busca compreender o que é liberdade para a filosofia; um capítulo que busca mostrar como ela se dá; e considerações finais. No primeiro capítulo, partindo da filosofia enquanto uma inclinação para a questão de ser em sua originariedade, vemos como tal questão foi aprisionada pela ontologia tradicional, fazendo-se necessária a sua libertação para que retorne à filosofia em seu sentido originário. Heidegger a realiza através da ontologia fundamental, da questão do sentido de ser, da diferença ontológica e da questão do nada. Com isto, encontra-se então a originariedade da liberdade para a filosofia. A partir daí, questiona-se a filosofia em sua originariedade: um modo de se por na proximidade de ser, com diferentes possibilidades e graus de liberdade para se realizar. Em seguida, encontra-se o campo da filosofia: a hermenêutica da facticidade. Depois, o método fenomenológico nos mostra como podemos acessar a questão do ser, abrindo-nos para o questionamento de ser-aí. Já no segundo capítulo do trabalho, apresenta-se a análise existencial e as estruturas fundamentais de ser-aí. Através da análise da abertura, de ser-no-mundo e seus desdobramentos, encontra-se ser-aí como ser-livre para determinar o próprio ser. Sendo-livre, ser-aí pode dar-se para a filosofia de diferentes modos: enquanto pseudofilosofia ou filosofia própria. Apresentados como se dão estes diferentes modos, vemos a temporalidade como fundamento das estruturas da existência, mostrando que a liberdade e a própria filosofia são finitude. Com isso, a liberdade para a filosofia pode se dar de modo a (re)criar a história. Nas considerações finais apresentamos uma síntese do trabalho, questionando o caminho da liberdade para a filosofia, e como estes conceitos levam Heidegger a novas questões em seu filosofar
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No primeiro capítulo, partindo da filosofia enquanto uma inclinação para a questão de ser em sua originariedade, vemos como tal questão foi aprisionada pela ontologia tradicional, fazendo-se necessária a sua libertação para que retorne à filosofia em seu sentido originário. Heidegger a realiza através da ontologia fundamental, da questão do sentido de ser, da diferença ontológica e da questão do nada. Com isto, encontra-se então a originariedade da liberdade para a filosofia. A partir daí, questiona-se a filosofia em sua originariedade: um modo de se por na proximidade de ser, com diferentes possibilidades e graus de liberdade para se realizar. Em seguida, encontra-se o campo da filosofia: a hermenêutica da facticidade. Depois, o método fenomenológico nos mostra como podemos acessar a questão do ser, abrindo-nos para o questionamento de ser-aí. Já no segundo capítulo do trabalho, apresenta-se a análise existencial e as estruturas fundamentais de ser-aí. Através da análise da abertura, de ser-no-mundo e seus desdobramentos, encontra-se ser-aí como ser-livre para determinar o próprio ser. Sendo-livre, ser-aí pode dar-se para a filosofia de diferentes modos: enquanto pseudofilosofia ou filosofia própria. Apresentados como se dão estes diferentes modos, vemos a temporalidade como fundamento das estruturas da existência, mostrando que a liberdade e a própria filosofia são finitude. Com isso, a liberdade para a filosofia pode se dar de modo a (re)criar a história. Nas considerações finais apresentamos uma síntese do trabalho, questionando o caminho da liberdade para a filosofia, e como estes conceitos levam Heidegger a novas questões em seu filosofarEsta dissertação tem como objetivo compreender o que é e como se dá a relação entre liberdade e filosofia no pensamento inicial de Martin Heidegger. Estes conceitos estão articulados na expressão liberdade para a filosofia . A dissertação está organizada em quatro partes: introdução; um capítulo que busca compreender o que é liberdade para a filosofia; um capítulo que busca mostrar como ela se dá; e considerações finais. No primeiro capítulo, partindo da filosofia enquanto uma inclinação para a questão de ser em sua originariedade, vemos como tal questão foi aprisionada pela ontologia tradicional, fazendo-se necessária a sua libertação para que retorne à filosofia em seu sentido originário. Heidegger a realiza através da ontologia fundamental, da questão do sentido de ser, da diferença ontológica e da questão do nada. Com isto, encontra-se então a originariedade da liberdade para a filosofia. A partir daí, questiona-se a filosofia em sua originariedade: um modo de se por na proximidade de ser, com diferentes possibilidades e graus de liberdade para se realizar. Em seguida, encontra-se o campo da filosofia: a hermenêutica da facticidade. 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Nas considerações finais apresentamos uma síntese do trabalho, questionando o caminho da liberdade para a filosofia, e como estes conceitos levam Heidegger a novas questões em seu filosofarapplication/pdfhttp://tede2.pucsp.br/tede/retrieve/24546/Renato%20Ferreira%20da%20Fonseca.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em FilosofiaPUC-SPBRFilosofiaLiberdadeSerOntologiaOriginariedadeFreedomPhilosophyBeingOntologyOriginalityCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIALiberdade para a filosofia: considerações a partir do pensamento inicial de Martin HeideggerFreedom to philosophy: considerations from the initial thought of Martin Heideggerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPTEXTRenato Ferreira da Fonseca.pdf.txtRenato Ferreira da Fonseca.pdf.txtExtracted texttext/plain247342https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/11636/3/Renato%20Ferreira%20da%20Fonseca.pdf.txtb1b698c4a1e1812950175be21adcf231MD53ORIGINALRenato Ferreira da Fonseca.pdfapplication/pdf1181353https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/11636/1/Renato%20Ferreira%20da%20Fonseca.pdf84e2385d2646ab8d462460bcac19aca9MD51THUMBNAILRenato Ferreira da Fonseca.pdf.jpgRenato Ferreira da Fonseca.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/11636/2/Renato%20Ferreira%20da%20Fonseca.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD52handle/116362022-04-27 17:01:43.915oai:repositorio.pucsp.br:handle/11636Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2022-04-27T20:01:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false
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