Mulher? que corpo é esse?: a importância da técnica Klauss Vianna nas discussões sobre a performatividade do corpom

• Autor(a) principal: Pinto, Veronica Pereira
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/27323
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCA; Técnica Klauss Vianna; Processo criativo; Performatividade; Patriarcado; Feminismo

Este trabalho reflete sobre como a Técnica Klauss Vianna pode ser uma desatadora de nós e bloqueios corporais, num estudo sobre as opressões e prisões que o corpo da mulher é submetido em uma sociedade machista e patriarcal de controle dos corpos. Esse estudo parte do conceito de corpomídia (Helena Katz e Christine Greiner) e se dá em uma experiência de processo criativo performativo que partem dos estudos dos tópicos, instruções e princípios da Técnica Klauss Vianna. Parte da hipótese que, sendo um técnica que privilegia a escuta do corpo e a autonomia, esta possibilita uma maior percepção do corpo, promovendo um estado de presença necessário para a criação e realização de ações performativas que podem profanar os dispositivos de controle do corpo. Esse processo criativo se dá também no tempo de escrita deste texto, tornando o próprio ato da escrita uma ação performativa. Para isso, nos aproximamos das vivências de aulas registradas em protocolos - textos que relatam o processo de ensino e aprendizagem - e dos textos de Neide Neves, Jussara Miller e Klauss Vianna. Para refletir sobre as prisões do corpo e os dispositivos de controle, encontramos com Michel Foucault, Giorgio Agamben e Judith Butler e para dançar novos modos de profanar em ação performativa essas prisões, chamamos Renato Cohen, Eleonora Fabião e Josette Féral. O presente trabalho afirma, portanto, a importância da Técnica Klauss Vianna nas discussões sobre a performatividade do corpoM