Startup: as formulações neoliberais e as concepções de formação de emprego em uma startup

• Autor(a) principal: Rocha, Felipe Serezani
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/32368
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA; Neoliberalismo; Capitalismo; Economia brasileira; Startups; Formação de emprego

Na segunda década do século XXI, as transformações na organização das relações de trabalho tomaram grande proporção frente à década passada, muito em função da globalização e as crises ocorridas. Esta pesquisa pretende analisar as novas concepções do trabalho frente à ideologia neoliberal em startups, onde o foco são as plataformas de integração, que unem as corporações aos usuários, funcionando basicamente como um intermediário entre os dois elos da cadeia, visando investigar a relação entre trabalhadores/aplicativo. A relação é caracterizada pela intensa exploração do trabalho em startups. O objetivo dessa pesquisa é investigar as mutações no mundo do trabalho oferecendo uma outra perspectiva sobre as relações trabalhistas em um ambiente organizacional que evidencia as novas concepções do regime trabalhista e sua implicação no ambiente de uma startup, que estabelece uma cobrança cada vez maior frente ao trabalhador. Partindo dessa discussão, pretende analisar o desenvolvimento da relação entre trabalhadores /aplicativo no Brasil, no contexto neoliberalista. Por fim, ressalta-se que a monografia apoiará no método indutivo e será realizado a partir da leitura de capítulos de livros, dissertações e artigos sobre a relação entre trabalho e as startups na concepção neoliberal. Em conclusão, as novas formas de manifestação do capitalismo inserem o indivíduo numa situação em que a instabilidade econômica e a interação volátil se tornam habituais; e essa fragilidade, quando expandida pelo crescimento das poucas startups que deram certo, acaba por aprofundar os mesmos problemas antigos que este novo modelo defende superar: as diversas camadas do status econômico social, a agilidade no “progresso financeiro”, a independência do empreendedor em detrimento ao seu suporto livramento das empresas de modelo convencional e a acessibilidade de diversas classes em ingressar nesse novo protótipo