Inibição intelectual: um sintoma infantil no psicodiagnóstico psicanalítico

• Autor(a) principal: Oliveira, Luiza Marcelli Claro de
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28786
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Inibição intelectual; Sintoma infantil; Psicodiagnóstico psicanalítico; Família; Trauma

Cada vez mais frequentemente encontram-se crianças que são encaminhadas pelas escolas por questões referentes a dificuldades no funcionamento intelectual que se manifestam como uma incapacidade na aprendizagem. A partir da experiência em psicodiagnóstico, é revelado que elas possuem um nível de inteligência compatível e, muitas vezes, superior à média das crianças de sua idade. Assim, a verificação da inexistência de fatores orgânicos ou déficits intelectuais faz que se encontre o que é chamado de inibição intelectual: uma impossibilidade de utilizar-se dos recursos de que dispõe. Deste modo, o trabalho discute o conceito de sintoma para a Psicanálise, baseando-se fundamentalmente nas contribuições de Freud. Da mesma maneira, articulando o sintoma infantil ao relato de um caso clínico em psicodiagnóstico, tem-se como objetivo verificar se a inibição intelectual é um sintoma infantil do ponto de vista psicanalítico. O presente trabalho permitiu perceber o sintoma infantil e a inibição intelectual como processos conceituais distintos, mas que podem estar interligados, como acontece no caso. Foi possível concluir que o evento traumático, ilustrado no caso clínico, o luto não elaborado do falecimento do pai, estava na base constitutiva do sintoma. Este, por sua vez, demonstrado por meio da inibição intelectual e influenciado pelo modo como a família (mãe) lidava com o trauma