A prerrogativa do inusitado: o estatuto da ação em Bergson
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11579 |
Resumo: | When getting deeper in the general thought of the meaning of Time, Bergson not only finds out a particular way in which our Intelligence functions but also discovers that this functioning interferes heavily in our view of the world, both our actions and our daily decisions. It happens as a narrowing of our range of vision which imposes a limit to our actions, as well as to our expectations. We depict the world in our conscience, but only that specific part which is coherent to our concepts, and also only what we can translate through language. From that on, our actions will be always based on the same concepts already solidified in the past, and will always be described by language. This will only bring us repetitions. Choosing Intuition as the way to keep contact with reality, Bergson searches for removing the obstacles which Intelligence has introduced only for the sake of calculations, measurements and predictions, which have become a filter to reality. When we remove the symbolic intervention, we will have a more complete view of the world that surrounds us, and also a truly open field for our actions. If, for Bergson, the concept of Duration is a more trustworthy way to translate reality than the concept of Time, it is not less true for him that the past consubstantiates the present in an inseparable interpenetration which turns into a unique and singular present. Also, more than just another distinct element in the conceptual web, the future is not there to be revealed, but to be started, to be created, filled with something unexpected, not only as some clay modeled by our past experiences, but as a blank screen ready to receive creative strokes by us, the artists |
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Pelbart, Peter PálGalvão, Jadir Mauro2016-04-27T17:26:58Z2011-10-182011-10-07Galvão, Jadir Mauro. A prerrogativa do inusitado: o estatuto da ação em Bergson. 2011. 118 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2011.https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11579When getting deeper in the general thought of the meaning of Time, Bergson not only finds out a particular way in which our Intelligence functions but also discovers that this functioning interferes heavily in our view of the world, both our actions and our daily decisions. It happens as a narrowing of our range of vision which imposes a limit to our actions, as well as to our expectations. We depict the world in our conscience, but only that specific part which is coherent to our concepts, and also only what we can translate through language. From that on, our actions will be always based on the same concepts already solidified in the past, and will always be described by language. This will only bring us repetitions. Choosing Intuition as the way to keep contact with reality, Bergson searches for removing the obstacles which Intelligence has introduced only for the sake of calculations, measurements and predictions, which have become a filter to reality. When we remove the symbolic intervention, we will have a more complete view of the world that surrounds us, and also a truly open field for our actions. If, for Bergson, the concept of Duration is a more trustworthy way to translate reality than the concept of Time, it is not less true for him that the past consubstantiates the present in an inseparable interpenetration which turns into a unique and singular present. Also, more than just another distinct element in the conceptual web, the future is not there to be revealed, but to be started, to be created, filled with something unexpected, not only as some clay modeled by our past experiences, but as a blank screen ready to receive creative strokes by us, the artistsAo escavar por debaixo da idéia que em geral temos sobre o tempo, Bergson encontra o peculiar modo de funcionamento de nossa inteligência, bem como descobre que esse funcionamento exerce profunda interferência sobre nossa visão do mundo. Seja em termos de nossas ações ou nossas decisões cotidianas. Ocorre como um estreitamento de nosso ângulo de visão que impõe uma redução de nosso campo de ação, tanto quanto um encurtamento dos nossos horizontes. Representamos o mundo em nossa consciência, mas apenas o tanto de mundo que faz coerência com nossos conceitos, bem como só o que conseguimos traduzir pela linguagem. A partir disto nossas ações terão por base sempre os mesmos conceitos já firmados no passado, como também sempre poderão ser descritas pela linguagem. Não teremos com isso mais do que repetições. Ao eleger a intuição como modo de contato com a realidade, Bergson busca a remoção dos obstáculos que a inteligência introduziu apenas por comodidade para suas operações de cálculo, medição e previsão e que se transformaram em um filtro da realidade. Removidas as mediações simbólicas teremos diante de nos uma visão mais completa do mundo que nos cerca, tanto quanto um campo francamente aberto para nossas ações. Se para Bergson a idéia de duração traduz de modo mais fiel a realidade do que o conceito de tempo, não é menos verdade para ele que o passado se consubstancia com o presente numa interpenetração indissociável que culmina num presente único e singular. Assim também, mais do que apenas outro elemento distinto da trama conceitual, o futuro não está ai para ser descoberto, mas sim para ser inaugurado, para ser criado, preenchido com algo inusitado. Não apenas com a massa já moldada pelas nossas experiências passadas, mas como uma tela em branco, pronta para receber os traços criadores dos artistas que somos todos nósConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicoapplication/pdfhttp://tede2.pucsp.br/tede/retrieve/24476/Jadir%20Mauro%20Galvao.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em FilosofiaPUC-SPBRFaculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e ArtesDuraçãoIntuiçãoInteligênciaCriaçãoAçãoDurationIntuitionIntelligenceCreationActionCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAA prerrogativa do inusitado: o estatuto da ação em Bergsoninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPTEXTJadir Mauro Galvao.pdf.txtJadir Mauro Galvao.pdf.txtExtracted texttext/plain280989https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/11579/3/Jadir%20Mauro%20Galvao.pdf.txt5e72e92138f3f67b255cc9f104a96251MD53ORIGINALJadir Mauro Galvao.pdfapplication/pdf497456https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/11579/1/Jadir%20Mauro%20Galvao.pdf9c9717516eca0c9cf101545a2a25d668MD51THUMBNAILJadir Mauro Galvao.pdf.jpgJadir Mauro Galvao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/11579/2/Jadir%20Mauro%20Galvao.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD52handle/115792022-04-28 18:47:36.53oai:repositorio.pucsp.br:handle/11579Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2022-04-28T21:47:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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