Os (des)caminhos da loucura em Deleuze e Guattari

• Autor(a) principal: Vieira, Marcio Gonçalves
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28787
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Esquizoanálise; Deleuze; Guattari; Loucura; Psicose

O que é a Loucura, a Psicose, a Esquizofrenia? Ela esconde alguma verdade por trás de sua experiência, ela se restringe a uma questão de estruturação do sujeito ou ela se constitui como uma experiência histórica? Estas questões atravessam diversas áreas do saber, como a psicologia, filosofia, medicina, entre outras que produziram teorias que tentam dar conta de respondê-las. A partir destes questionamentos, este trabalho tem o objetivo de analisar como estas entidades/conceitos, percorrem Deleuze e Guattari, desde as suas biografias particulares até o seu encontro e pensamento conjuntos. Pretende-se observar os diferentes modos que a Loucura pode ser considerada por estes pensamentos e práticas, e como estes foram sendo produzidos ao longo dos percursos “solitários” e conjuntos dos dois autores. Para tal, esta obra foi dividida em três partes: na primeira faz-se uma análise da biografia dos dois autores através do livro Biografia Cruzada de François Dosse; na segunda, são feitas duas análises teóricas distintas e complementares acerca da Loucura, sendo a primeira a partir da leitura do filósofo Peter Pal Pelbart do livro Foucault de Gilles Deleuze e a segunda a partir de aspectos das duas obras escritas conjuntamente por Gilles Deleuze e Félix Guattari, O Anti-édipo e Mil Platôs; na terceira há uma reflexão, a partir de tudo que foi levantado anteriormente, de uma experiência prática com a Loucura, a Companhia Teatral Ueinzz. Por fim, a partir do que cada parte mostra em si e em relação às outras, concluí-se o trabalho com uma reflexão sobre esta relação possível entre as partes e sua não-relação, disjunção. Ainda nesta conclusão questiona-se a clínica atual da Interpretação abrindo-se uma discussão acerca da clínica da Experimentação