Análise interpretativa dos processos comportamentais envolvidos em habilidades de regulação emocional da terapia comportamental dialética

• Autor(a) principal: Pereira, Paulo Emanuel Cenacchi
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28129
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Regulação emocional; Terapia comportamental dialética

O termo regulação emocional vem tendo crescente citação em pesquisas científicas, entre as diferentes linhas terapêuticas, a terapia dialética comportamental produziu um treino de habilidades, no qual um dos capítulos consiste de um treino de regulação emocional, este trabalho teve como objetivo fazer uma análise interpretativa dos processos comportamentais que estão envolvidos no treino de habilidades de regulação emocional proposto pela terapia comportamental dialética. Para isso, foi construída uma planilha contendo trechos extraídos do capítulo “Emotion Regulation” do livro DBT skills training 2nd edition produzido por Linehan (2014), trechos os quais foram avaliados pela autora como fundamentais para o treino. Os trechos contêm orientações ao terapeuta para que este conduza o paciente ao longo do treino. Os dados foram coletados respeitando a diagramação elaborada por Linehan (2014). Os trechos foram classificados em categorias elaboradas com base no capítulo “Controle pessoal” da obra Ciência e Comportamento (1953) de B.F. Skinner e em categorias que demonstrassem a organização do conteúdo, tais quais: descrição, instrução, pergunta, discussão e exercício. Em relação às categorias instrução e pergunta, foi feita uma nova classificação avaliando a qualidade de instruções e perguntas contidas no material a partir de um levantamento de descrições de antecedentes, resposta, consequência e critério de desempenho. Os resultados sugeriram que os trechos objetivam produzir processos comportamentais como: fuga, esquiva, alteração de privação, reforçamento negativo e controle discriminativo. No entanto, as instruções são inespecíficas e o material mantém-se como um conjunto de diretrizes flexíveis para que o terapeuta ensine o paciente a “regulação emocional”