Análise da evolução clínica de pacientes com doença de Parkinson atendidos na Associação Brasil Parkinson

• Autor(a) principal: Brandão, Débora Gomes
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28423
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL; Doença de Parkinson; Evolução clínica

A doença de Parkinson (DP) é uma doença progressiva de origem idiopática, e é caracterizada pela desordem neurodegenerativa e progressiva dos núcleos da base com o acometimento da porção compacta da substância negra e perda de neurônios dopaminérgicos. Ela afeta principalmente o movimento e a cognição, alterando a funcionalidade e a qualidade de vida. Este estudo analisou a evolução clínica de pacientes com Doença de Parkinson em contexto de reabilitação, atendidos na Associação Brasil Parkinson, em um período de dois anos. Metodologia: Foram analisados 73 prontuários de pacientes avaliados e tratados na Associação Brasil Parkinson (ABP), todos com diagnóstico médico de Doença de Parkinson (DP). Para analisar a evolução clínicas destes pacientes, foram verificados os resultados das escalas utilizadas pelo serviço: Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson (UPDRS total e sessões II e III), Escala de Estadiamento de HOEHN & YAHR Modificada (H&Y), Escala de Qualidade de Vida na Doença de Parkinson (PDQL) e Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Foram utilizadas para análise, avaliações anuais (inicial, após um e dois anos). Resultados: O escore da UPDRS total demonstrou progressão significativa (p< 0,05) da doença após um e dois anos, e o UPDRS II e III demonstraram uma progressão significativa (p< 0,05) apenas após dois anos. Na escala PDQL foi observado um declínio na qualidade de vida (p< 0,05), principalmente após dois anos. Na correlação entre as Escalas UPDRS (total, II e III) e PDQL, foi observado uma alta correlação principalmente na avaliação inicial e após dois anos. O MEEM, FSS e H&Y, não tiveram resultados significativos. Conclusão: Um período de dois anos é suficiente para observar a progressão da Doença de Parkinson, bem como do declínio no desempenho motor e nas atividades de vida diária, com impacto na qualidade de vida