A pseudociência em Frankenstein Mary Shelley
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/42383 |
Resumo: | O presente trabalho objetiva promover uma reflexão crítica sobre a influência dos avanços científicos da segunda metade do século XVIII e início do século XIX- a chamada Segunda Revolução Científica- na escrita da obra literária Frankenstein ou O Moderno Prometeu da escritora inglesa Mary Shelley. Nesse propósito avalia o contexto histórico e social em que viveu a autora, conceitua ciência, a fim de fazer um paralelo entre o que se apresenta no livro e o contexto científico em que a obra foi produzida; analisa também se as práticas do Drº Victor Frankenstein refletem ciência, pseudociência ou o ideário popular a respeito da ciência e consequentemente dos cientistas em que o romance foi escrito. Frankenstein foi produzido em uma época repleta de questões controversas envolvendo as ciências de então, como o princípio vital, ou vitalismo, o galvanismo e a possibilidade de se gerar vida; a narrativa de Victor dando vida à sua criatura nos remete aos espetáculos públicos de ressuscitação de cadáveres de condenados realizadas por Giovanni Aldini e Andrew Ure. Quanto a ciência temos alguns critérios a considerar: precisa passar pelo crivo do método científico, ela precisa ser verificável, pode ser reproduzida por outros cientistas. O que encontramos na obra Frankenstein são referências não textuais a eletricidade, Vitalismo e Galvanismo, nosso “cientista “ não cita os métodos para infundir vida à sua criatura e seu experimento não atende aos critérios citados: não verificável e não pode ser reproduzido por outro cientistas, portanto podemos concluir que o que está reproduzido na obra literária pode ser classificado como pseudociência |
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