A estética da pulsão de morte na conscientização ambiental: paradoxos e sintomas do imaginário ecológico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4281 |
Resumo: | The relative (in)efficiency of environmental awareness programs carried out by various communication media is considered here as a social symptom in which great success and failure paradoxically coexist. This research investigates one type of image related to this thematic communication with the purpose of discussing the imaginary on which it draws. We note that there is a type of image that fits into the aesthetics of the death drive: at the indexical level it portrays degraded environments and apocalyptic phenomena; at the iconic level it recurs to a plasticity that mimics the qualities of death. Why is this type of image presented even when the subject it addresses intends to promote the continuity of life? This question led us to analyze of the iconicity (Peircean semiotics) of the catastrophic images transmitted by the media as revealing a thanatophilic imaginary and promoting an interpretant that invites the observer to contemplation, inertia, and the Nirvana. With this purpose, the relative inoperativeness of populations concerning environmental movements emphatic demand for a radical transformation in their ways of life is questioned. This relative inoperativeness, announced not only in environmental reports, but also in the media, is surprising in view of the widespread dissemination of the ecological issue in urban societies at least since the 1960s. We interpret this paradoxical gap in the environmental movement as a social symptom and relate it to the thanatophilic imaginary manifested in the images of the environmental campaign and generalized through the media. We draw on the social, political, and cultural context of modern capitalism with the purpose of better understanding how the representation of nature is implicated in the daily practices of urban societies. We reflect on the vicissitudes of a glocalizing process of civilization for the effectiveness of the human relation to nature. With this in mind, we carry out a theoretical and interpretive discussion of the visual communication accomplished by the environmental campaign, especially in its psychic and imaginary dimensions. We investigated the discourse of this widespread environmental campaign based on an analysis of its images in order to make evident latent points or aspects and, thus, interpret inoperativeness concerning the environmental threat. The theories of Peirce and Freud have been fundamental for our analysis, as well as reflections by other authors, such as Keith Thomas, José Augusto Pádua, Eugênio Trivinho, Vladimir Safatle, and Slavoj i ek. Concepts such as sign (especially icon and index, but also symbol), imaginary, fetishism, the unconscious, and death drive are also central to our analysis |
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Vieira, Jorge de Albuquerquehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4254938J9Corbucci, Fabiola2016-04-26T18:10:50Z2011-05-202011-05-12Corbucci, Fabiola. A estética da pulsão de morte na conscientização ambiental: paradoxos e sintomas do imaginário ecológico. 2011. 183 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2011.https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4281The relative (in)efficiency of environmental awareness programs carried out by various communication media is considered here as a social symptom in which great success and failure paradoxically coexist. This research investigates one type of image related to this thematic communication with the purpose of discussing the imaginary on which it draws. We note that there is a type of image that fits into the aesthetics of the death drive: at the indexical level it portrays degraded environments and apocalyptic phenomena; at the iconic level it recurs to a plasticity that mimics the qualities of death. Why is this type of image presented even when the subject it addresses intends to promote the continuity of life? This question led us to analyze of the iconicity (Peircean semiotics) of the catastrophic images transmitted by the media as revealing a thanatophilic imaginary and promoting an interpretant that invites the observer to contemplation, inertia, and the Nirvana. With this purpose, the relative inoperativeness of populations concerning environmental movements emphatic demand for a radical transformation in their ways of life is questioned. This relative inoperativeness, announced not only in environmental reports, but also in the media, is surprising in view of the widespread dissemination of the ecological issue in urban societies at least since the 1960s. We interpret this paradoxical gap in the environmental movement as a social symptom and relate it to the thanatophilic imaginary manifested in the images of the environmental campaign and generalized through the media. We draw on the social, political, and cultural context of modern capitalism with the purpose of better understanding how the representation of nature is implicated in the daily practices of urban societies. We reflect on the vicissitudes of a glocalizing process of civilization for the effectiveness of the human relation to nature. With this in mind, we carry out a theoretical and interpretive discussion of the visual communication accomplished by the environmental campaign, especially in its psychic and imaginary dimensions. We investigated the discourse of this widespread environmental campaign based on an analysis of its images in order to make evident latent points or aspects and, thus, interpret inoperativeness concerning the environmental threat. The theories of Peirce and Freud have been fundamental for our analysis, as well as reflections by other authors, such as Keith Thomas, José Augusto Pádua, Eugênio Trivinho, Vladimir Safatle, and Slavoj i ek. Concepts such as sign (especially icon and index, but also symbol), imaginary, fetishism, the unconscious, and death drive are also central to our analysisConsiderando a relativa (in)eficiência da disseminada conscientização ambiental desenvolvida pelos meios de comunicação mais diversos como um sintoma social, em que um grande sucesso e um grande fracasso coexistem paradoxalmente, esta pesquisa investiga um tipo de imagem veiculado a essa comunicação temática com o propósito de discutir o imaginário que o alimenta. Verificamos que há um certo tipo de imagem que se enquadra no que denominamos estética da pulsão de morte: retrata, no nível indicial, ambientes degradados e fenômenos apocalípticos; no nível icônico, recorre a uma plasticidade que mimetiza as qualidades da morte. Por que esse tipo de imagem é apresentado mesmo quando o assunto tratado pretende clamar pela continuidade da vida? Essa questão instigou-nos a analisar a iconicidade (semiótica peirceana) das imagens catastróficas veiculadas pelos media como reveladora de um imaginário tanatofílico e promotora de um interpretante que convida à contemplação, à inércia, ao Nirvana. Para isso, indagamos sobre uma relativa inoperância das populações frente à grande demanda dos movimentos ambientais por uma transformação radical do modo de vida. Essa relativa inoperância, anunciada não apenas nos relatórios ambientais como nos media, surpreende diante da disseminação da questão ecológica un peut partout nas sociedades urbanas pelo menos desde a década de 1960. É esse lapso paradoxal do movimento ambiental que é tomado como sintoma social e relacionado ao imaginário tanatofílico manifestado nas imagens da campanha ambiental generalizada dos media. Resgatamos, para isso, o contexto social, político e cultural do capitalismo moderno a fim de compreendermos melhor como a representação da natureza está implicada nas práticas cotidianas das sociedades urbanas. Refletimos, ainda, sobre as vicissitudes de um processo civilizatório glocalizante para a efetivação da relação dos homens com a natureza. Com esse suporte, propomos realizar uma discussão teórico-interpretativa sobre a comunicação imagética da campanha ambiental, sobretudo em suas dimensões psíquica e imaginária. Investigamos o discurso dessa disseminada campanha de conscientização ambiental a partir de uma análise de suas imagens para evidenciar pontos ou aspectos latentes e, com isso, construir uma interpretação sobre a inoperância frente à ameaça ambiental. Para isso, são fundamentais as teorias de Peirce e Freud, além das reflexões de outros autores, como Keith Thomas, José Augusto Pádua, Eugênio Trivinho, Vladimir Safatle e Slavoj i ek. São centrais, ainda, conceitos como o de signo (ícone e índice, sobretudo, mas também o de símbolo), imaginário, fetichismo, inconsciente e pulsão de morteConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicoapplication/pdfhttp://tede2.pucsp.br/tede/retrieve/13044/Fabiola%20Corbucci.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e SemióticaPUC-SPBRComunicaçãoConscientização ambientalImagemIconicidadeSintoma socialPulsão de morteEnvironmental awarenessImageIconicitySocial symptomDeath driveCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOA estética da pulsão de morte na conscientização ambiental: paradoxos e sintomas do imaginário ecológicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPTEXTFabiola Corbucci.pdf.txtFabiola Corbucci.pdf.txtExtracted texttext/plain487949https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/4281/3/Fabiola%20Corbucci.pdf.txtb92d487986840ae568f1b117735fc40dMD53ORIGINALFabiola Corbucci.pdfapplication/pdf1966762https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/4281/1/Fabiola%20Corbucci.pdfe0e3a72fde2585d2a8356419831aef40MD51THUMBNAILFabiola Corbucci.pdf.jpgFabiola Corbucci.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/4281/2/Fabiola%20Corbucci.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD52handle/42812022-04-27 15:12:59.054oai:repositorio.pucsp.br:handle/4281Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2022-04-27T18:12:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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