Direito de propriedade do empregador versus direito à intimidade do empregado no contexto da revista pessoal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/23177 |
Resumo: | Inside and outside the law, confusion about the legitimacy of personal searches is common. Many believe that this type of search has already pacified prohibition based on art. 373-A of CLT and analogous application for men and women. In fact, however, the aforementioned legislation filters only the cases of intimate searches: the one that occurs with touches on the employee's body and undoubtedly exposes him to humiliating and vexing situations. It turns out is not possible to forget about the lack of legislation in personal searches. This type, which happen on employees' belongings and property, was neglected by the legislator and left thousands of employees exposed to the employer's willness. In this perspective is important to study how the employer can interferes in the employee's privacy, considering that this relation is based on two fundamental rights equal important: the employer's property right and the employee's privacy right. In the collision that exists in cases of personal searches, these rights behave in different ways and present nuances which has always to respect constitutional principles and, in the specific case, seek to promote the dignity of the human person. The Regional Courts and your jurisprudence present divergent positions, even if the Superior Labor Court has a unanimous and consolidated position in contrary. In order to achieve a more viable and capable result and promote the essence of a legal system where the individual occupies the central position, it is necessary to study this subject by different theories in opposition of the classic constitutional interpretations, as is the alternative of the dialogue theory of the sources of Erik Jayme |
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It turns out is not possible to forget about the lack of legislation in personal searches. This type, which happen on employees' belongings and property, was neglected by the legislator and left thousands of employees exposed to the employer's willness. In this perspective is important to study how the employer can interferes in the employee's privacy, considering that this relation is based on two fundamental rights equal important: the employer's property right and the employee's privacy right. In the collision that exists in cases of personal searches, these rights behave in different ways and present nuances which has always to respect constitutional principles and, in the specific case, seek to promote the dignity of the human person. The Regional Courts and your jurisprudence present divergent positions, even if the Superior Labor Court has a unanimous and consolidated position in contrary. In order to achieve a more viable and capable result and promote the essence of a legal system where the individual occupies the central position, it is necessary to study this subject by different theories in opposition of the classic constitutional interpretations, as is the alternative of the dialogue theory of the sources of Erik JaymeÉ comum, dentro e fora do Direito, a confusão sobre a legitimidade da revista pessoal. Muitos acreditam que esse tipo de revista já tem sua proibição pacificada, com esteio no art. 373-A da CLT, e aplicação analógica para homens. Todavia, a referida legislação, em verdade, filtra apenas os casos de revistas íntimas, aquela que ocorre com toques no corpo do empregado e que, sem dúvida, o expõe a situações humilhantes e vexatórias. Ocorre que não se deve esquecer o desamparo em relação à revista pessoal. Esse tipo de revista, ocorrida nos pertences e bens dos empregados, foi desprezada de previsão pelo legislador, mas deixou milhares de trabalhadores, nesse tocante, expostos à vontade do empregador. Assim, é importante estudar de que forma o empregador pode interferir na intimidade do empregado, considerando que essa relação é baseada, sinteticamente, em dois direitos fundamentais de igual importância: o direito de propriedade do empregador e o direito à intimidade do empregado. Na colisão existente nos casos de revista pessoal, esses direitos se comportam de maneiras diversas e apresentam nuances, entretanto, devem sempre respeitar os princípios constitucionais e, no caso concreto, buscar a promoção da dignidade da pessoa humana. A jurisprudência dos Tribunais Regionais, ao se debruçar pela matéria, apresenta posição divergente, mesmo que o Tribunal Superior do Trabalho tenha posição unânime e consolidada em contrário. Para alcançar um resultado mais viável e capaz de promover a essência de um ordenamento jurídico no qual o indivíduo ocupa o posto central, talvez seja necessário o estudo dessa casuística por teorias diversas daquelas interpretações clássicas constitucionais, como a alternativa da teoria do diálogo das fontes, de Erik Jaymeapplication/pdfhttp://tede2.pucsp.br/tede/retrieve/52170/Luiz%20Gonzaga%20Neto.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em DireitoPUC-SPBrasilFaculdade de DireitoDireito à privacidadeDireito de propriedadeRevista pessoalPrivacy, Right ofRight of propertyPersonal searchCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITODireito de propriedade do empregador versus direito à intimidade do empregado no contexto da revista pessoalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPTEXTLuiz Gonzaga Neto.pdf.txtLuiz Gonzaga Neto.pdf.txtExtracted texttext/plain299071https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/23177/4/Luiz%20Gonzaga%20Neto.pdf.txtbb99d43024b623eb582c5d7f28b1922cMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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