A velhice na universidade: um estudo comparativo

• Autor(a) principal: Baumgartner, Bruna
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28819
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Psicologia do envelhecimento; Concepções; Velhice; Relações Intergeracionais

O fenômeno do envelhecimento é assunto em pauta nas discussões atuais, visto que está certa a transição demográfica da população. Deste fenômeno, emergem importantes questões relativas a esta faixa etária. Uma delas diz respeito às percepções e imagens que se tem acerca da velhice. Outro item relevante dentro desta temática relaciona-se ao fato de que, com o prolongamento do tempo de vida, o cenário social foi alterado: jovens e idosos, atualmente, convivem muito mais e com muito mais freqüência em diversos espaços, o que faz essencial o estudo sobre o tipo de relação que essas pessoas estão travando. Diversos estudos sugerem o caráter psicossocial da auto-imagem, a qual se forma pela expressão de valores introjetados, o tema pode oferecer prognósticos importantes a respeito dos que são idosos e daqueles que serão, possibilitando a identificação de modos similares de pensar e de atuar em relação ao processo de envelhecimento. Foi objetivo, portanto, investigar se os significados da velhice são diferentes para três diferentes faixas etárias, ou seja, em diferentes momentos no processo de desenvolvimento. Para isso, foram analisados os resultados obtidos por três diferentes pesquisas de Iniciação Científica, através de uma análise qualitativaquantitativa dos dados que foram obtidos. Tais pesquisas já realizadas abrangeram três segmentos etários de uma Universidade (alunos de Graduação, alunos de Pós-Graduação e Professores), que foram estudados e analisados separadamente. Os resultados sugeriram que as três faixas etárias possuem visões ambivalentes referentes ao envelhecimento. No entanto, certa diferença foi notada, de forma que as percepções dos alunos de Graduação em relação aos idosos estão mais centradas no pólo positivo, enquanto que as concepções dos alunos de Pós-Graduação encontram-se, levemente mais voltadas para o pólo negativo. Os professores, por sua vez, procuraram colocar imagens mais neutras acerca da velhice. Concluiu-se que na Universidade, no âmbito das relações acadêmicas intergeracionais estabelecidas, os encontros de diferentes segmentos etários são de grande valia, uma vez que os grupos que compõem a população universitária demonstram realismo frente ao envelhecimento