O que envolve a escuta psicanalítica pensando em pacientes surdos

• Autor(a) principal: Pinto, Maria Clara Giannini da Costa
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/41856
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Libras; Surdez; Linguagem; Inconsciente; Setting analítico

Considerando a linguagem, a palavra e a fala como pontos fundamentais, permeadores e norteadores de toda a prática e teoria psicanalítica, esse trabalho tem como objetivo compreender o que compõe a escuta de um analista considerando um analisando surdo. Isso envolve pensar como se estruturaria o sujeito psíquico por meio de uma linguagem não verbal, como a Libras (Língua Brasileira de Sinais), e como podem se dar as manifestações inconscientes por meio de uma língua visuo-espacial. Pensando que, principalmente a teoria lacaniana, toma como base o fato de que o inconsciente é estruturado como uma linguagem. Pensando em outro desdobramento desse questionamento, tentar entender quais seriam as diferenças entre pessoas com surdez pré-linguística, ou seja, que nasceram surdas e nunca entraram em contato com o mundo oral, e pessoas com surdez pós-linguística, ou seja, já estavam inseridos na linguagem oral antes de perderem a audição. Essa pesquisa será teórica e se dará por meio da discussão de teorias, referências bibliográficas e estudos já feitos nessa área, discutindo e fazendo paralelos entre a teoria psicanalítica que é pautada na fala e linguagem e o mundo dos surdos, que utiliza uma linguagem não verbal