A dimensão subjetiva das eleições presidenciais de 2022: um estudo à luz da Psicologia sócio-histórica em comentários de Instagram

• Autor(a) principal: Campos, José Vinicius Ribeiro de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/27636
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Dimensão subjetiva; Eleições presidenciais; Psicologia SócioHistórica; Instagram; Democracia

A presente monografia em Psicologia Social e Política, fruto do Trabalho de Conclusão de Curso em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), teve por objetivo analisar a dimensão subjetiva das eleições presidenciais do ano de 2022, voltando-se mais especificamente para o período pré-eleitoral desta. A fim de cumprir essa tarefa realizou-se, primeiramente, uma revisão de literatura interdisciplinar na qual se buscou compreender as raízes de nosso contexto político atual. Tendo estes referenciais por base, objetivou-se entender como a Psicologia Sócio-Histórica pode, por meio da metodologia da análise de discurso dos núcleos de significação e do conceito de dimensão subjetiva da realidade, ajudar na interpretação deste evento sócio-político. Com isso em mãos, procurou-se analisar comentários de uma publicação de maio de 2022 sobre a intenção de voto dos brasileiros nas eleições presidenciais deste ano divulgada pelo veículo de imprensa UOL (Universo Online) na rede social Instagram. Após essa discussão, discorreu-se a respeito do caráter polarizado que esta eleição está tomando, fruto de um processo gradual de radicalização iniciado em 2013, o qual divide o país em dois projetos de Brasil. Também se atentou, preocupadamente, para a natureza autoritária que parte dos apoiadores de Bolsonaro possuem, o que remonta ao nosso histórico político nacional e cerceia nossa democracia. Por fim, apontou-se para a importância de pensarmos a política para além de seu caráter institucional e racional, entendendo-a igualmente como espaço da mobilização de afetos