Elegibilidade para implante coclear em crianças com deficiência auditiva congênita: revisão integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28331 |
Resumo: | Introdução: Considerando a importância da linguagem no desenvolvimento da criança, entende-se que a detecção precoce da deficiência auditiva deva ser rigorosamente observada por todos os profissionais da área de saúde. Nos casos de alteração auditiva significativa, como na perda auditiva sensorioneural de grau severo e profundo, nem sempre é possível desenvolver a capacidade auditiva apenas com o uso do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), sendo assim, é indicada a intervenção por meio do Implante Coclear (IC), que é composto por eletrodos implantados na cóclea, capazes de transformar a informação sonora em sinais elétricos e levá-la diretamente ao nervo auditivo, e posteriormente ao cérebro. Na intervenção terapêutica da criança surda, o IC representa, atualmente, o mais importante avanço no tratamento de crianças com deficiência auditiva congênita severa ou profunda. Objetivo: Estudar os critérios de elegibilidade para o IC em crianças deficientes auditivas congênitas. Método: Foi realizada uma revisão integrativa, com as palavras-chave selecionadas, nas plataformas Scielo e Science Direct, cujas línguas pesquisadas foram português e inglês, no período dos últimos cinco anos. Resultados: Foram encontrados o total de 569 artigos nas duas plataformas selecionadas, sendo que, apenas 19 deles continham os critérios de inclusão desejados. Os critérios encontrados foram: idade, grau da perda auditiva, tempo de privação auditiva, usuário de AASI, terapia fonoaudiológica e agentes etiológicos. Discussão: Dentre os critérios encontrados, a “idade” foi utilizada pela maioria dos artigos, sendo que se trata como idade ideal para a implantação, até os quatro anos de vida, obtendo o tempo máximo de privação auditiva adequada. O critério “tipo de perda auditiva” que prevalece em todos os artigos é a sensorioneural, sendo que o grau da perda que prevalece é a severa a profunda. O critério “usuário de AASI”, foi estabelecido para o encaminhamento, além de ser um critério indispensável determinado pelo SUS. No critério “agentes etiológicos”, ainda há insuficiência de informações, sendo que a maioria é de etiologia desconhecida, e não há estudos que comprovem a contraindicação do IC em etiologia específica. Por fim, o critério “terapia fonoaudiológica”, prevaleceu na maioria como indicação ao IC, sendo de suma importância e essencial para a implantação e bom desenvolvimento do paciente já implantado. Conclusão: Podemos concluir no presente estudo, que os critérios encontrados para o encaminhamento do Implante Coclear foram: “grau de perda auditiva” (95%), “idade” (86%), “usuário de AASI” (81%), “tempo de privação auditiva” (62%), “terapia fonoaudiológica” (62%) e “agentes etiológicos” (43%) |
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