Psicologia e políticas públicas voltadas a juventude: interfaces possíveis no enfrentamento às desigualdades

• Autor(a) principal: Tozato, Gabriel Sanjuliano
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28201
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Juventude - Aspectos sociais; Juventude - Aspectos psicológicos; Políticas públicas

O objetivo deste trabalho apresentou-se por meio de um olhar crítico, pautado na construção do pensamento da psicologia sócio-histórica e de perspectivas que auxiliassem na compreensão da dimensão subjetiva das questões sociais e da construção desse processo. Pretendeu-se discutir o papel da psicologia na criação e implementação de políticas públicas voltadas a juventude que efetivem a garantia e promoção dos direitos, buscando a superação das desigualdades sociais presentes na juventude. Para tal, problematizou-se: a importância do enfoque e caracterização da juventude brasileira como ilustração do fenômeno a ser estudado; a conceituação e a justificativa da importância da formulação de políticas públicas e da presença da psicologia nessa estruturação. A análise de produções se deu no campo da psicologia social, buscando identificar a presença do protagonismo da psicologia e a concomitância dos temas juventude, políticas públicas e desigualdades sociais. Concluiu-se que a psicologia deve: atuar por um compromisso social no campo das políticas públicas para o enfrentamento das desigualdades, se responsabilizando e se posicionando pois, dessa forma, coloca seus saberes e contribuições em consonância com os princípios de universalidade e equidade das políticas públicas; fortalecer o desenvolvimento da prática em rede, construindo atuações profissionais as quais visam abranger questões do indivíduo em sua integralidade; compreender a importância da correlação entre a ação cotidiana e os princípios e diretrizes dos documentos; estabelecer novas relações da psicologia no que diz respeito ao seu lugar de atuação com os jovens por meio da criação de novos mecanismos e estratégias que possibilitem a participação ativa desses no planejamento, execução e análise dos programas