Aplicabilidade de técnicas vocais e manobras de disfagia em pacientes com queimaduras de face e pescoço internados na UTI e leito

• Autor(a) principal: Lança, Diana Raquel Romeiro
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Lopes, Marta Filipa Jóia Magro
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28426
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA; Queimaduras; Queimados; Face; Pescoço; Voz; Disfagia; Reabilitação

Introdução: Este trabalho debruça-se sobre questões teóricas e clínicas que envolvem os pacientes queimados de face e pescoço, nomeadamente ao que diz respeito à possibilidade de aplicar determinadas técnicas vocais e manobras de disfagia nestes indivíduos. Objetivo: Verificar a possibilidade de aplicação das técnicas vocais e manobras de disfagia em pacientes com queimaduras de face e pescoço internados na UTI e leito. Método: Realizou-se ume estudo transversal, exploratório-descritivo, a partir de um levantamento da literatura no que se refere às técnicas vocais, bem como às manobras de disfagia e a todo o processo de reabilitação de pacientes com queimaduras de face e pescoço. A pesquisa consistiu na busca de livros de referência e artigos científicos dos últimos 20 anos indexados nas bases de dados eletrônicas Medline, Pubmed e Scielo. Para além disso, a vertente observacional advém das visitas à Unidade de Queimados do Iamspe de São Paulo - Brasil. Resultados: Verificou-se que nem todas as técnicas vocais e manobras de disfagia têm aplicabilidade em pacientes com queimaduras de face e pescoço, internados na UTI e leito. As sequelas da queimadura no tecido epitelial, reduzindo a extensibilidade da pele e a mobilidade da musculatura suprahióidea e músculos da laringe são os principais impedimentos da sua aplicabilidade. Conclusão: Conclui-se que de um total de 30 técnicas vocais levantadas, apenas 9 têm aplicabilidade em pacientes com queimaduras de face e pescoço. No que concerne às manobras de disfagia, conclui-se que apenas 5 de 11 têm aplicabilidade nestes pacientes. A intervenção fonoaudiológica precoce em indivíduos com queimaduras de cabeça e pescoço e a aplicação adequada das técnicas vocais e manobras de disfagia previne e reabilita o equilíbrio das funções do sistema estomatognático, promovendo uma melhor qualidade de vida destes indivíduos