Transtornos alimentares: uma compreensão fenomenológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/27962 |
Resumo: | A presente pesquisa visa refletir sobre a experiência do transtorno alimentar à luz da fenomenologia-existencial. Pela literatura, constatou-se que o olhar sobre o fenômeno de um transtorno alimentar é, na maior parte das vezes, de uma ciência médica e positivista. Assim, aqui, tem-se o objetivo de pensar o transtorno existencial relacionado à alimentação baseando-se nas noções de ser-aí e de mundo para Martin Heidegger. Foram entrevistadas duas mulheres de diferentes idades que vivenciaram um transtorno alimentar. A fim de que a emersão de sentidos sobre o fenômeno e também uma reflexão acerca deles surgissem, o método utilizado foi o da Entrevista Reflexiva. As entrevistas foram gravadas para, após, serem transcritas. Depois, há uma análise balizada numa interpretação hermenêutica: o método desconstrutivo-construtivo. Sendo elencados focos de análise de cada entrevista, faz-se uma discussão acerca da experiência das mulheres. Nota-se que a relação das entrevistadas com si-mesmas é influenciada diretamente pelo olhar do outro. Este outro, ainda, tem, em geral, um olhar hostil. É perceptível, também, que os imperativos de mundo da sociedade atual (de que a única forma de um corpo bonito é um corpo magro) contribuem para o sofrimento das participantes. Ademais, observa-se o modo como elas lidam com o próprio terde-ser e o seus respectivos ser-para-a-morte. Tem-se uma compreensão acerca dos transtornos para essas duas mulheres e percebe-se que nos dois casos, há ummodo-de-ser-no-mundo limitado, restrito, pois a completa existência de ambas resume-se à aspectos relacionados ao peso, a autoimagem e a alimentação |
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