Uma infância perdida?: concepções acerca da vivência da infância na contemporaneidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28883 |
Resumo: | Sabemos que a infância não foi sempre a mesma e por isso retomamos as diversas concepções que ela carrega ao longo da história. Na Grécia antiga a ideia de infância como uma etapa peculiar da vida parece começar a se formar. Na Idade Média, entretanto, esta ideia não continua a se desenvolver. Ariès (1981) chega a afirmar que ela é inexistente neste período. Somente após o Renascimento este cenário começa a mudar. Postman (1999) apresenta e o surgimento da imprensa como marco para o surgimento da infância. Vemos que as ideias Iluministas também contribuem para a construção de um sentimento de infância próximo ao que temos hoje. Mas é somente após as guerras mundiais que a visão da criança como um ser que precisa de proteção e cuidados especiais se firma no ocidente. Hoje, porém, vivemos na época do efêmero (Lipovetsky, 2004), onde as mudanças ocorrem numa velocidade sem precedentes. Assim, a concepção de infância construída ao longo de séculos começa a se transformar. Neste mundo onde a velocidade e eficiência são o que importa, as crianças são colocadas frente a exigências cada vez mais rígidas que as deixam estressadas (Elkind, 2004). A televisão por sua vez as convida ao consumo e a um comportamento indiferenciado do comportamento adulto, fornecendo modelos únicos que massificam os modos de vida. Frente a estes novos delineamentos que a infância assume, surge um questionamento: Estaria a infância desaparecendo (Postman, 1999)? Para responder esta questão, faz-se necessário investigar não só as concepções, mas também como se dá a vivência da infância nos dias de hoje. Para isso, buscamos escutar o que as crianças têm a dizer sobre o brincar, a fantasia e as demandas do mundo adulto. Para isso, apresentamos um episódio do desenho Bob Esponja que aborda esta temática. Tendo em vista que desenhar é uma das formas que a criança tem de dizer sobre si, utilizamos este meio como material de análise |
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