O idoso: novo ator social diante da finitude/morte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Kairós (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/21792 |
Resumo: | A longevidade é uma das maiores conquistas da humanidade; no entanto, o processo de envelhecimento e a velhice ainda são revestidos de estereótipos e estigmas negativos. Apesar de todos os preconceitos sofridos pelos idosos na cultura brasileira, essa faixa etária vem ganhando maior visibilidade, tanto em função das políticas públicas voltadas a esse segmento quanto pela relevância enquanto campo de pesquisa. Apesar do crescimento demográfico e do envelhecimento, o Brasil não equacionou de forma satisfatória as questões relacionadas com as demandas desse segmento. Hoje, a população idosa brasileira representa cerca de 22 milhões de pessoas, ou seja, 12% da população total. De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2025 o Brasil terá uma população idosa de 34 milhões de pessoas; e como estarão esses idosos? O objetivo do artigo é, após identificar os estereótipos que revestem a população idosa, refletir sobre o idoso no seu novo papel de ator social, identificando os movimentos sociais voltados para este segmento etário. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Conclui-se que, diante de um cenário hostil imposto pela sociedade contemporânea para os idosos, na verdade, há a necessidade de políticas públicas que reconheçam e garantam os direitos básicos por que luta este grupo etário. Apesar dos preconceitos, os idosos devem continuar a se mobilizar para que seja possível superar as situações de vulnerabilidade, a que, via de regra, estão expostos especialmente quando da proximidade de sua finitude. Para a consolidação de um ator social, são necessárias ações educativas dirigidas ao segmento, trazendo conhecimento e informação de acesso de todas as pessoas idosas. A educação ao longo da vida tem um papel muito relevante, a fim de instrumentalizar e capacitá-las. Assim, será possível pensar, na atualidade, em um idoso que seja mais ativo, participativo e integrado à sociedade, que se posicione em busca de seus direitos e se engaje em movimentos sociais, escapando em definitivo do estereótipo ainda disseminado na sociedade daquele que nada mais na vida faria senão esperar a morte. |
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De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2025 o Brasil terá uma população idosa de 34 milhões de pessoas; e como estarão esses idosos? O objetivo do artigo é, após identificar os estereótipos que revestem a população idosa, refletir sobre o idoso no seu novo papel de ator social, identificando os movimentos sociais voltados para este segmento etário. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Conclui-se que, diante de um cenário hostil imposto pela sociedade contemporânea para os idosos, na verdade, há a necessidade de políticas públicas que reconheçam e garantam os direitos básicos por que luta este grupo etário. Apesar dos preconceitos, os idosos devem continuar a se mobilizar para que seja possível superar as situações de vulnerabilidade, a que, via de regra, estão expostos especialmente quando da proximidade de sua finitude. Para a consolidação de um ator social, são necessárias ações educativas dirigidas ao segmento, trazendo conhecimento e informação de acesso de todas as pessoas idosas. A educação ao longo da vida tem um papel muito relevante, a fim de instrumentalizar e capacitá-las. Assim, será possível pensar, na atualidade, em um idoso que seja mais ativo, participativo e integrado à sociedade, que se posicione em busca de seus direitos e se engaje em movimentos sociais, escapando em definitivo do estereótipo ainda disseminado na sociedade daquele que nada mais na vida faria senão esperar a morte. Longevity is one of humanity’s greatest conquests, however the aging process and old age itself are still filed with stereotypes and negative stigmas. Despite all of the prejudice suffered by the elderly in the Brazilian culture, this age group has been gaining more visibility as far as public policies are concerned, and have also been understood in a distinctive manner by the research field. In spite of the demographic growth and aging, Brazil did not satisfactorily equate the issues regarding the demands of this age segment. Today, the elderly Brazilian population represents 22 million people, or 12% of the total population. According to projections of the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, in 2025 Brazil will have an elderly population of 34 million: how will these elderlies? The goal of the article is after to identify the stereotypes that impregnated the old aged, reflect about the elderly in your new paper as a social actor while identifying the social movements focused for this segment. A bibliography research was performed. The conclusion was because of a hostile scenario imposed by a contemporary society to the elderly, the need for public policies recognize and guaranteeing basic rights for them is imperative. Despite the prejudices, the elderly mobilizations enable them to overcome situations of vulnerability, which they are exposed especially when in the proximity of your finitude. To the consolidation of a social actor, we need educational actions directed to that segment, bringing knowledge and information for all elderly. Education throughout life has a relevant role, in order to equip and empower the elderly. Hence, it will be possible to think, in actuality, of an elderly that is more active, participative and integrated to society, it is positioned to searching for their rights and engaging in social movements, ultimately escaping the stereotype still widespread in society that nothing else in life would expect death. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo2014-05-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/2179210.23925/2176-901X.2014v17iEspecial17p149-167Revista Kairós-Gerontologia; v. 17 (2014): Número Especial 17 - Death/Finitude and Old Age; 149-1672176-901X1516-2567reponame:Revista Kairós (Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/21792/16075Oliveira, Rita de Cássia da SilvaScortegagna, Paola AndressaOliveira, Flávia da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-11-29T00:33:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/21792Revistahttp://revistas.pucsp.br/index.php/kairosPRIhttps://revistas.pucsp.br/kairos/oaikairos@pucsp.br||flalodo@terra.com.br|| contato@openjournalsolutions.com.br2176-901X1516-2567opendoar:2019-11-29T00:33:42Revista Kairós (Online) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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