A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albano, Eleanora Cavalcante
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada
Texto Completo: https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45725
Resumo: Este artigo discute a sílaba portuguesa em uma visão multidisciplinar do que pode ser uma fonologia não linear empiricamente motivada. Argumenta que os elementos c e v, concebidos por teorias como Clements & Keyser (1983), são de fato projeções governadas por regras de certas configurações de características distintas. Acredita-se que os dados relevantes para essas unidades de ritmo sejam gerados em duas etapas. Primeiro, as condições da estrutura do morfema de uma linguagem são muito rigorosas quanto a quais contornos de características principais (Cf. Stevens & Keyser 1989) podem co-ocorrer dentro e entre os morfemas. Segundo, certos filtros em tais contornos são introduzidos lexicamente para incorporar outras regularidades gramaticais e fonéticas. O resultado é que a estrutura cv, mapeada a partir do conteúdo, é altamente previsível em palavras e em unidades fonológicas de nível superior. O programa de pesquisa que se segue é ilustrado com exemplos de português adulto e infantil, de modo a permitir a discussão sobre a atual lacuna entre a teoria fonológica e a pesquisa de aquisição de linguagem
id PUC_SP-4_b41f8c9e444e3287b84d5ceccd60099e
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/45725
network_acronym_str PUC_SP-4
network_name_str DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada
repository_id_str
spelling A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologiaEste artigo discute a sílaba portuguesa em uma visão multidisciplinar do que pode ser uma fonologia não linear empiricamente motivada. Argumenta que os elementos c e v, concebidos por teorias como Clements & Keyser (1983), são de fato projeções governadas por regras de certas configurações de características distintas. Acredita-se que os dados relevantes para essas unidades de ritmo sejam gerados em duas etapas. Primeiro, as condições da estrutura do morfema de uma linguagem são muito rigorosas quanto a quais contornos de características principais (Cf. Stevens & Keyser 1989) podem co-ocorrer dentro e entre os morfemas. Segundo, certos filtros em tais contornos são introduzidos lexicamente para incorporar outras regularidades gramaticais e fonéticas. O resultado é que a estrutura cv, mapeada a partir do conteúdo, é altamente previsível em palavras e em unidades fonológicas de nível superior. O programa de pesquisa que se segue é ilustrado com exemplos de português adulto e infantil, de modo a permitir a discussão sobre a atual lacuna entre a teoria fonológica e a pesquisa de aquisição de linguagemPontifícia Universidade Católica de São paulo2019-10-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45725DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada; v. 8 n. 3 (1992): NÚMERO ESPECIAL1678-460X0102-4450reponame:DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicadainstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45725/30198Copyright (c) 2019 DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicadainfo:eu-repo/semantics/openAccessAlbano, Eleanora Cavalcante2019-11-22T13:50:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/45725Revistahttps://revistas.pucsp.br/deltaPRIhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/oai||delta@pucsp.br1678-460X1678-460Xopendoar:2019-11-22T13:50:52DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false
dc.title.none.fl_str_mv A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia
title A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia
spellingShingle A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia
Albano, Eleanora Cavalcante
title_short A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia
title_full A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia
title_fullStr A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia
title_full_unstemmed A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia
title_sort A sílaba portuguesa como questão empírica em fonologia
author Albano, Eleanora Cavalcante
author_facet Albano, Eleanora Cavalcante
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Albano, Eleanora Cavalcante
description Este artigo discute a sílaba portuguesa em uma visão multidisciplinar do que pode ser uma fonologia não linear empiricamente motivada. Argumenta que os elementos c e v, concebidos por teorias como Clements & Keyser (1983), são de fato projeções governadas por regras de certas configurações de características distintas. Acredita-se que os dados relevantes para essas unidades de ritmo sejam gerados em duas etapas. Primeiro, as condições da estrutura do morfema de uma linguagem são muito rigorosas quanto a quais contornos de características principais (Cf. Stevens & Keyser 1989) podem co-ocorrer dentro e entre os morfemas. Segundo, certos filtros em tais contornos são introduzidos lexicamente para incorporar outras regularidades gramaticais e fonéticas. O resultado é que a estrutura cv, mapeada a partir do conteúdo, é altamente previsível em palavras e em unidades fonológicas de nível superior. O programa de pesquisa que se segue é ilustrado com exemplos de português adulto e infantil, de modo a permitir a discussão sobre a atual lacuna entre a teoria fonológica e a pesquisa de aquisição de linguagem
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-10-25
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45725
url https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45725
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45725/30198
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Pontifícia Universidade Católica de São paulo
publisher.none.fl_str_mv Pontifícia Universidade Católica de São paulo
dc.source.none.fl_str_mv DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada; v. 8 n. 3 (1992): NÚMERO ESPECIAL
1678-460X
0102-4450
reponame:DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada
instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
instacron:PUC_SP
instname_str Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
instacron_str PUC_SP
institution PUC_SP
reponame_str DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada
collection DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada
repository.name.fl_str_mv DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
repository.mail.fl_str_mv ||delta@pucsp.br
_version_ 1799129304333811712