A territorialidade da prostituição em Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Luciana Teixeira de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Teixeira, Alexandre Eustáquio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Metrópole (Online)
Texto Completo: https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/8817
Resumo: O artigo realiza um mapeamento da distribuição espacial da prostituição masculina e feminina em Belo Horizonte em três períodos. Durante o primeiro período, entre 1897, ano de fundação da cidade, até 1930, predomina a prostituição feminina nos cabarés situados em uma “região moral”. O segundo período compreende as décadas de 30 a 60, quando a prostituição feminina ainda predomina, mas entra em cena a figura do “homossexual valente”. Nesse período, a prostituição ocupa novas áreas da cidade, mas ainda se confina a regiões bem delimitadas. No terceiro período, que se inicia nos anos 70 e vai até os dias atuais, registra-se a emergência da prostituição masculina nos espaços públicos e semipúblicos da cidade e um espraiamento tanto da prostituição feminina quanto da masculina pela cidade, conquistando áreas consideradas nobres. Verifica-se ainda a emergência de novos tipos, como a travesti, o michê e as garotas de programas e uma significativa mudança nas relações entre os diversos atores envolvidos na prática da prostituição, marcadas agora por uma maior impessoalidade e profissionalização.
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