OFÍCIO DE MORRER: O corpo e a morte na poesia de Daniel Faria – um tríptico para o desdobramento da imolação
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Teoliterária |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/42444 |
Resumo: | O propósito do presente artigo é refletir sobre o corpo e a morte nos três últimos livros do poeta português contemporâneo, Daniel Faria (1971-1999), que correspondem aos seus três últimos anos. Nesse período, pode se evidenciar um profundo amadurecimento – humano, cultural, espiritual e poético – que é, simultaneamente, causa e consequência de uma intensíssima experiência de temporalidade.Sua poesia se organiza em torno do corpo que, aí, se assume gramática generativa, semântica conectiva, cartilagem que reveste as articulações da sua sintaxe. A força, a intensidade e a omnipresença do corpo na poesia de Daniel Faria explica-se, na perspectiva deste aritgo, na convergência de três elementos: 1) o movimento multidirecional do corpo, 2) a sua natureza transimanente [no desdobramento de um corpo imaterial] e 3) o modo como se explicita implicitando-se e se implicita explicitando-se. |
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OFÍCIO DE MORRER: O corpo e a morte na poesia de Daniel Faria – um tríptico para o desdobramento da imolaçãoPoesia Portuguesa ContemporâneaTeologia e LiteraturaMística e LiteraturaO propósito do presente artigo é refletir sobre o corpo e a morte nos três últimos livros do poeta português contemporâneo, Daniel Faria (1971-1999), que correspondem aos seus três últimos anos. Nesse período, pode se evidenciar um profundo amadurecimento – humano, cultural, espiritual e poético – que é, simultaneamente, causa e consequência de uma intensíssima experiência de temporalidade.Sua poesia se organiza em torno do corpo que, aí, se assume gramática generativa, semântica conectiva, cartilagem que reveste as articulações da sua sintaxe. A força, a intensidade e a omnipresença do corpo na poesia de Daniel Faria explica-se, na perspectiva deste aritgo, na convergência de três elementos: 1) o movimento multidirecional do corpo, 2) a sua natureza transimanente [no desdobramento de um corpo imaterial] e 3) o modo como se explicita implicitando-se e se implicita explicitando-se.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo2019-05-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdftext/htmlhttps://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/4244410.19143/2236-9937.2019v9n17p12-48Teoliteraria - Journal of Literatures and Theologies (On Line) ISSN 2236-9937; Vol. 9 No. 17 (2019): Mística e Literatura; 12-48Teoliteraria - Revista de Literaturas y Teologías (On Line) ISSN 2236-9937; Vol. 9 Núm. 17 (2019): Mística e Literatura; 12-48TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias; v. 9 n. 17 (2019): Mística e Literatura; 12-482236-9937reponame:Teoliteráriainstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/42444/28494https://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/42444/39277Copyright (c) 2019 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias ISSN 2236-9937https://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira, José Rui2019-08-23T12:10:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/42444Revistahttps://revistas.pucsp.br/teoliterariaPRIhttps://revistas.pucsp.br/teoliteraria/oaialex@teoliteraria.com||teoliteraria@teoliteraria.com2236-99372236-9937opendoar:2019-08-23T12:10:32Teoliterária - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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O propósito do presente artigo é refletir sobre o corpo e a morte nos três últimos livros do poeta português contemporâneo, Daniel Faria (1971-1999), que correspondem aos seus três últimos anos. Nesse período, pode se evidenciar um profundo amadurecimento – humano, cultural, espiritual e poético – que é, simultaneamente, causa e consequência de uma intensíssima experiência de temporalidade.Sua poesia se organiza em torno do corpo que, aí, se assume gramática generativa, semântica conectiva, cartilagem que reveste as articulações da sua sintaxe. A força, a intensidade e a omnipresença do corpo na poesia de Daniel Faria explica-se, na perspectiva deste aritgo, na convergência de três elementos: 1) o movimento multidirecional do corpo, 2) a sua natureza transimanente [no desdobramento de um corpo imaterial] e 3) o modo como se explicita implicitando-se e se implicita explicitando-se. |
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