“Ó flor que é impossível ver”: a associação metonímica como princípio de continuidade em Toda a Terra, de Ruy Belo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Teoliterária |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/52465 |
Resumo: | Reconhecida pela torrencialidade discursiva, a poesia de Ruy Belo assume em Toda a Terra, de 1976, os seus traços mais excêntricos. O presente artigo analisará o contributo da associação metonímica para o desenvolvimento da obra em questão, partindo da hipótese de que este tropo assume uma dimensão matricial na poética de Ruy Belo. A metonímia funciona, então, não apenas como figura de retórica, mas como processo cognitivo que orienta o sentido anagógico subjacente a toda a escrita beliana e que, em Toda a Terra, atinge o grau máximo de concretização. À insuficiência da linguagem para chegar a uma transcendência ou a uma totalidade por si própria anunciada, a poesia de Ruy Belo contrapõe um excesso de palavras — uma excentricidade contínua alimentada por um princípio gerador estável — na busca de uma palavra-total simbolizada pela “flor”. |
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“Ó flor que é impossível ver”: a associação metonímica como princípio de continuidade em Toda a Terra, de Ruy BelotropometonímiacatacreseToda a TerraRuy BeloReconhecida pela torrencialidade discursiva, a poesia de Ruy Belo assume em Toda a Terra, de 1976, os seus traços mais excêntricos. O presente artigo analisará o contributo da associação metonímica para o desenvolvimento da obra em questão, partindo da hipótese de que este tropo assume uma dimensão matricial na poética de Ruy Belo. A metonímia funciona, então, não apenas como figura de retórica, mas como processo cognitivo que orienta o sentido anagógico subjacente a toda a escrita beliana e que, em Toda a Terra, atinge o grau máximo de concretização. À insuficiência da linguagem para chegar a uma transcendência ou a uma totalidade por si própria anunciada, a poesia de Ruy Belo contrapõe um excesso de palavras — uma excentricidade contínua alimentada por um princípio gerador estável — na busca de uma palavra-total simbolizada pela “flor”.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo2021-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlhttps://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/5246510.23925/2236-9937.2021v23p282-300Teoliteraria - Journal of Literatures and Theologies (On Line) ISSN 2236-9937; Vol. 11 No. 23 (2021): Teotopias - Lugares de encontro entre teologias e literaturas; 282-300Teoliteraria - Revista de Literaturas y Teologías (On Line) ISSN 2236-9937; Vol. 11 Núm. 23 (2021): Teotopias - Lugares de encontro entre teologias e literaturas; 282-300TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias; v. 11 n. 23 (2021): Teotopias - Lugares de encontro entre teologias e literaturas; 282-3002236-9937reponame:Teoliteráriainstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/52465/35050https://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/52465/38949Copyright (c) 2021 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologiashttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoreira, Helder2021-04-15T12:01:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/52465Revistahttps://revistas.pucsp.br/teoliterariaPRIhttps://revistas.pucsp.br/teoliteraria/oaialex@teoliteraria.com||teoliteraria@teoliteraria.com2236-99372236-9937opendoar:2021-04-15T12:01:27Teoliterária - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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