Animalidades de las letras : travesías animales entre escritura, pensamiento y otras ruinas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabrera, Honatan Fajardo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: spa
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7246
Resumo: Através da intensidade poético-pensante e das multiplicidades que ressoam entre o animot, a animalidade da letra, a zoopoética e a zoopolitica, experimenta-se estas noções entretecidas por Jacques Derrida, na dissidência das passagens pelas fronteiras e ao traço da escritura inquietada e ao assédio dos rastros dos animais e outros, que se entrecruzam e emergem desmantelando os axiomas obsoletos da clausura antropocêntrica. Comoção que não se reduz ao âmbito discursivo, senão que se relaciona com as mutações e desconstruções que acontecem e solicitam, entre o corpo a corpo de mais de uma língua, a não resignar-se nos pressupostos do logocentrismo e o carnologofalocentrismo que impregna diversos registros da modernidade dentro de um processo de depredação sem antecedentes. Desse modo, se trata de deslizar-se entre as aporias e os limites instáveis, a multiplicidade da diferencia e os tremores entre os umbrais do humano, o animal e outros. Nessas zonas limítrofes de decisiva indecidibilidade, onde nada se reduz a uma linha de demarcação única e indivisível, nem à continuidade, nem à confusão homogênea e essencialista. Na transversalidade, a heterogeneidade e a fulgurância dos rastros de outras existências que não cessam de surpreender-nos, atravessar e vibrar, se fala da escritura como evento singular plural na acolhida do que vem, sem chegada fixa a perturbar pressupostos privilégios e carências, a deslizar já sempre o chão, remover as cinzas e alterar os dualismos sobre os que se pretende fundada e assegurada a metafisica humanista ocidental. Entre a diversidade espaço-temporal do corpo e do corpus filosófico, literário, poético, entre outros textos aos que se recorreu durante a pesquisa, que em locomoção disseminante não quis esgotar-se em um contexto só, autor ou abordagem, destaca-se a heterogeneidade e o polimorfismo dos traços das alteridades animais e as relações com a escritura poética, que transtornam e excedem os confins do homem, a linguagem, o mundo, a suposta autossuficiência soberana e o sentido estabelecido, para outro reenvio e partilha que surge ao encontro iminente com outros viventes e não viventes, à intempérie do que (se) reinventa na vibrante aventura da metamorfose, as passagens e as pegadas que estranhamente se imprimem à literatura, a poesia, a música, as artes do visível, do espaço, entre outras ruinas, o que se passa (sem passo) , em im-previsível e iniludível contratempo.
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Comoção que não se reduz ao âmbito discursivo, senão que se relaciona com as mutações e desconstruções que acontecem e solicitam, entre o corpo a corpo de mais de uma língua, a não resignar-se nos pressupostos do logocentrismo e o carnologofalocentrismo que impregna diversos registros da modernidade dentro de um processo de depredação sem antecedentes. Desse modo, se trata de deslizar-se entre as aporias e os limites instáveis, a multiplicidade da diferencia e os tremores entre os umbrais do humano, o animal e outros. Nessas zonas limítrofes de decisiva indecidibilidade, onde nada se reduz a uma linha de demarcação única e indivisível, nem à continuidade, nem à confusão homogênea e essencialista. Na transversalidade, a heterogeneidade e a fulgurância dos rastros de outras existências que não cessam de surpreender-nos, atravessar e vibrar, se fala da escritura como evento singular plural na acolhida do que vem, sem chegada fixa a perturbar pressupostos privilégios e carências, a deslizar já sempre o chão, remover as cinzas e alterar os dualismos sobre os que se pretende fundada e assegurada a metafisica humanista ocidental. Entre a diversidade espaço-temporal do corpo e do corpus filosófico, literário, poético, entre outros textos aos que se recorreu durante a pesquisa, que em locomoção disseminante não quis esgotar-se em um contexto só, autor ou abordagem, destaca-se a heterogeneidade e o polimorfismo dos traços das alteridades animais e as relações com a escritura poética, que transtornam e excedem os confins do homem, a linguagem, o mundo, a suposta autossuficiência soberana e o sentido estabelecido, para outro reenvio e partilha que surge ao encontro iminente com outros viventes e não viventes, à intempérie do que (se) reinventa na vibrante aventura da metamorfose, as passagens e as pegadas que estranhamente se imprimem à literatura, a poesia, a música, as artes do visível, do espaço, entre outras ruinas, o que se passa (sem passo) , em im-previsível e iniludível contratempo.A través de la intensidad poético-pensante y de las multiplicidades que resuenan entre el animot, la animalidad de la letra, la zoopoética y la zoopolítica, se experimenta estas nociones entretejidas por Jacques Derrida, en la disidencia de los pasajes por las fronteras y al trazo de la escritura inquietada y al asedio de los rastros de otros animales, que se entrecruzan y emergen desmantelando los axiomas obsoletos de la clausura antropocéntrica. Conmoción que no se reduce al ámbito discursivo, sino que se relaciona con las mutaciones y deconstrucciones que acontecen y solicitan, entre el cuerpo a cuerpo de más de una lengua, a no resignarse en los presupuestos del logocentrismo y el carnofalogocentrismo que impregna diversos registros de la modernidad dentro de un proceso de depredación sin antecedentes. De tal manera, se trata de desplazarse entre las aporías y los límites inestables, la multiplicidad de la diferencia y los temblores entre los umbrales de lo humano, lo animal y otros. En esas zonas limítrofes de decisiva indecidibilidad, donde nada se reduce a una línea de demarcación única e indivisible, ni a la continuidad, ni a la confusión homogénea y esencialista. En la transversalidad, la heterogeneidad y la fulgurancia de los rastros de otras existencias que no cesan de sorprendernos, atravesar y vibrar, se habla de la escritura como evento singular plural en la acogida de lo que viene sin arribo fijo a perturbar presupuestos privilegios y carencias, a deslizar ya siempre el suelo, remover las cenizas y alterar los dualismos sobre los que se pretende fundada y asegurada la metafísica humanista occidental. Entre la diversidad espacio-temporal del cuerpo y el corpus filosófico, literario, poético, entre otros textos a los que se recurrió durante la investigación (que en locomoción diseminante no quiso agotarse en un solo contexto, autor o planteamiento) se destaca la heterogeneidad y el polimorfismo de los trazos de las alteridades animales y las relaciones con la escritura poética, que trastornan y exceden los confines del hombre, el lenguaje, el mundo, la supuesta autosuficiencia soberana y el sentido establecido, hacia otro reenvío y reparto, que surge al encuentro inminente con otros vivientes y no-vivientes, a la intemperie de lo que (se) reinventa en la vibrante aventura de la metamorfosis, los pasajes y las huellas que extrañamente se imprimen a la literatura, la poesía, la música, las artes de lo visible, del espacio, entre otras ruinas, lo que pasa (sin paso), en im-previsible e ineludible contratiempo.Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-05-04T17:03:02Z No. of bitstreams: 1 TES_HONATAN_FAJARDO_CABRERA_COMPLETO.pdf: 3156420 bytes, checksum: 7d9b4c1fef43eae1a1a79f7e078be028 (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-04T17:03:02Z (GMT). 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