Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
Texto Completo: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2278 |
Resumo: | Este trabalho apresenta uma reflexão histórica que engloba novos sistemas para explicar a participação do Brasil na II Guerra Mundial. Consideramos que, em cada seqüência de acontecimentos, existe uma mistura intrínseca de finalidade e causalidade, e desta forma articulamos um conceito ao outro, a partir de mecanismos relacionados à estrutura nacional brasileira. Tais pressupostos são estabelecidos a partir das formulações teóricas de Jean Baptiste Duroselle, em seu trabalho Todo Império Perecerá. A estrutura nacional que se instaura no Brasil a partir de 1930 possibilitou apresentar nacionalismo e autoritarismo como políticas complementares na formação da nova estrutura nacional do Estado brasileiro. Desta forma, as decisões do dirigente (finalidade), tomadas independentes dos posicionamentos do povo, seguiam as orientações político-ideológicas de um projeto organizado. O Sistema da causalidade por sua vez, disponibilizou dispositivos de forças que impulsionaram o país para a guerra. Brasileiros sofreram a força de pulsão em função dos ataques aos navios mercantes brasileiros, nascendo assim um sentimento revanchista que foi asseverado pela campanha de entrada do Brasil na Guerra, organizada pelo governo federal brasileiro do período, como uma força de pressão, a partir da criação de aparatos próprios para a difusão ideológica - Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), por exemplo - o governo foi capaz de difundir a imagem do Estado Novo, e, a partir de 1942, conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira a favor da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, consagrando tal posição na Revista Cultura Política, em sua edição extraordinária, intitulada, O Brasil na Guerra, de agosto de 1943. Uma vez no front de guerra a Força Expedicionária Brasileira FEB, grupamento real específico, foi submetida, não apenas às pressões e pulsões do conjunto da nação, mas também a uma guerra psicológica, em comunicações em forma de panfletos, escritos em português, onde os inimigos buscavam reforçar o moral dos seus, erodir o dos brasileiros e causar boa impressão aos neutros. |
id |
P_RS_23dc2088d0d3f77e2e56c3d6ff7558e6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:tede2.pucrs.br:tede/2278 |
network_acronym_str |
P_RS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
repository_id_str |
|
spelling |
Brancato, Sandra Maria LubiscoCPF:09499890015http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783996D7CPF:94679541091http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759692P1Santos, Luciana Ibarra dos2015-04-14T13:46:40Z2006-12-062006-03-03SANTOS, Luciana Ibarra dos. Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado em História) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2278Made available in DSpace on 2015-04-14T13:46:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 384966.pdf: 8297513 bytes, checksum: 75c69ffdcac94fbc7593776ecee818c8 (MD5) Previous issue date: 2006-03-03Este trabalho apresenta uma reflexão histórica que engloba novos sistemas para explicar a participação do Brasil na II Guerra Mundial. Consideramos que, em cada seqüência de acontecimentos, existe uma mistura intrínseca de finalidade e causalidade, e desta forma articulamos um conceito ao outro, a partir de mecanismos relacionados à estrutura nacional brasileira. Tais pressupostos são estabelecidos a partir das formulações teóricas de Jean Baptiste Duroselle, em seu trabalho Todo Império Perecerá. A estrutura nacional que se instaura no Brasil a partir de 1930 possibilitou apresentar nacionalismo e autoritarismo como políticas complementares na formação da nova estrutura nacional do Estado brasileiro. Desta forma, as decisões do dirigente (finalidade), tomadas independentes dos posicionamentos do povo, seguiam as orientações político-ideológicas de um projeto organizado. O Sistema da causalidade por sua vez, disponibilizou dispositivos de forças que impulsionaram o país para a guerra. Brasileiros sofreram a força de pulsão em função dos ataques aos navios mercantes brasileiros, nascendo assim um sentimento revanchista que foi asseverado pela campanha de entrada do Brasil na Guerra, organizada pelo governo federal brasileiro do período, como uma força de pressão, a partir da criação de aparatos próprios para a difusão ideológica - Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), por exemplo - o governo foi capaz de difundir a imagem do Estado Novo, e, a partir de 1942, conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira a favor da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, consagrando tal posição na Revista Cultura Política, em sua edição extraordinária, intitulada, O Brasil na Guerra, de agosto de 1943. Uma vez no front de guerra a Força Expedicionária Brasileira FEB, grupamento real específico, foi submetida, não apenas às pressões e pulsões do conjunto da nação, mas também a uma guerra psicológica, em comunicações em forma de panfletos, escritos em português, onde os inimigos buscavam reforçar o moral dos seus, erodir o dos brasileiros e causar boa impressão aos neutros.application/pdfhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/10022/384966.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em HistóriaPUCRSBRFaculdade de Filosofia e Ciências HumanasRASIL - HISTÓRIAGUERRA MUNDIAL II, 1939-1945 - BRASILFORÇA EXPEDICIONARIA BRASILEIRACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIAHá algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis1740700517806534787500600-4398000523014524731info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RSinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSTHUMBNAIL384966.pdf.jpg384966.pdf.jpgimage/jpeg3391http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2278/3/384966.pdf.jpg992e511c5411213405d2ca16448d015fMD53TEXT384966.pdf.txt384966.pdf.txttext/plain186361http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2278/2/384966.pdf.txta9685558ff74fc44e1578f733f3bb298MD52ORIGINAL384966.pdfapplication/pdf8297513http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2278/1/384966.pdf75c69ffdcac94fbc7593776ecee818c8MD51tede/22782015-04-30 08:15:44.971oai:tede2.pucrs.br:tede/2278Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucrs.br/tede2/PRIhttps://tede2.pucrs.br/oai/requestbiblioteca.central@pucrs.br||opendoar:2015-04-30T11:15:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial |
title |
Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial |
spellingShingle |
Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial Santos, Luciana Ibarra dos RASIL - HISTÓRIA GUERRA MUNDIAL II, 1939-1945 - BRASIL FORÇA EXPEDICIONARIA BRASILEIRA CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
title_short |
Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial |
title_full |
Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial |
title_fullStr |
Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial |
title_full_unstemmed |
Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial |
title_sort |
Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial |
author |
Santos, Luciana Ibarra dos |
author_facet |
Santos, Luciana Ibarra dos |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Brancato, Sandra Maria Lubisco |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
CPF:09499890015 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783996D7 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
CPF:94679541091 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759692P1 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Luciana Ibarra dos |
contributor_str_mv |
Brancato, Sandra Maria Lubisco |
dc.subject.por.fl_str_mv |
RASIL - HISTÓRIA GUERRA MUNDIAL II, 1939-1945 - BRASIL FORÇA EXPEDICIONARIA BRASILEIRA |
topic |
RASIL - HISTÓRIA GUERRA MUNDIAL II, 1939-1945 - BRASIL FORÇA EXPEDICIONARIA BRASILEIRA CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
description |
Este trabalho apresenta uma reflexão histórica que engloba novos sistemas para explicar a participação do Brasil na II Guerra Mundial. Consideramos que, em cada seqüência de acontecimentos, existe uma mistura intrínseca de finalidade e causalidade, e desta forma articulamos um conceito ao outro, a partir de mecanismos relacionados à estrutura nacional brasileira. Tais pressupostos são estabelecidos a partir das formulações teóricas de Jean Baptiste Duroselle, em seu trabalho Todo Império Perecerá. A estrutura nacional que se instaura no Brasil a partir de 1930 possibilitou apresentar nacionalismo e autoritarismo como políticas complementares na formação da nova estrutura nacional do Estado brasileiro. Desta forma, as decisões do dirigente (finalidade), tomadas independentes dos posicionamentos do povo, seguiam as orientações político-ideológicas de um projeto organizado. O Sistema da causalidade por sua vez, disponibilizou dispositivos de forças que impulsionaram o país para a guerra. Brasileiros sofreram a força de pulsão em função dos ataques aos navios mercantes brasileiros, nascendo assim um sentimento revanchista que foi asseverado pela campanha de entrada do Brasil na Guerra, organizada pelo governo federal brasileiro do período, como uma força de pressão, a partir da criação de aparatos próprios para a difusão ideológica - Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), por exemplo - o governo foi capaz de difundir a imagem do Estado Novo, e, a partir de 1942, conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira a favor da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, consagrando tal posição na Revista Cultura Política, em sua edição extraordinária, intitulada, O Brasil na Guerra, de agosto de 1943. Uma vez no front de guerra a Força Expedicionária Brasileira FEB, grupamento real específico, foi submetida, não apenas às pressões e pulsões do conjunto da nação, mas também a uma guerra psicológica, em comunicações em forma de panfletos, escritos em português, onde os inimigos buscavam reforçar o moral dos seus, erodir o dos brasileiros e causar boa impressão aos neutros. |
publishDate |
2006 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2006-12-06 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006-03-03 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-04-14T13:46:40Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SANTOS, Luciana Ibarra dos. Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado em História) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2278 |
identifier_str_mv |
SANTOS, Luciana Ibarra dos. Há algo de novo no front : a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado em História) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. |
url |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2278 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.program.fl_str_mv |
1740700517806534787 |
dc.relation.confidence.fl_str_mv |
500 600 |
dc.relation.department.fl_str_mv |
-4398000523014524731 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em História |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
PUCRS |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) instacron:PUC_RS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
instacron_str |
PUC_RS |
institution |
PUC_RS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2278/3/384966.pdf.jpg http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2278/2/384966.pdf.txt http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2278/1/384966.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
992e511c5411213405d2ca16448d015f a9685558ff74fc44e1578f733f3bb298 75c69ffdcac94fbc7593776ecee818c8 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
repository.mail.fl_str_mv |
biblioteca.central@pucrs.br|| |
_version_ |
1799765285407817728 |