Rugosidade e microdureza do esmalte clareado com peróxido de carbamida a 10% e escovado com diferentes dentifrícios : estudo in vitro e in situ
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
Texto Completo: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1045 |
Resumo: | Foram realizados dois estudos, in vitro e in situ para avaliar a rugosidade e microdureza do esmalte clareado com peróxido de carbamida a 10% (PC10) e escovado com dentifrícios. Fragmentos de esmalte foram obtidos a partir de dentes humanos. A rugosidade e microdureza iniciais foram medidas. Para o estudo in vitro, estes fragmentos foram divididos em seis grupos (n=12): G1 PC10 e escovado com um dentifrício regular (R); G2 PC10 escovado com dentifrício clareador (W); G3 PC10 escovado com dentifrício clareador com bicarbonato de sódio e peróxido de cálcio (BS); G4 Placebo (PLA) + R; G5 PLA+W; G6 PLA+BS. Os fragmentos foram expostos a cada agente de tratamento por 6 horas e escovados com força de 200g por 250 ciclos/minuto durante 7 segundos. Os grupos foram armazenados à 37°C em saliva artificial. Após 21 dias foram feitas medidas finais de rugosidade e microdureza de cada fragmento. Para o estudo in situ, dois grupos de cinco voluntários receberam o PC10 e o PLA por 21 dias em diferentes sequências e em dois períodos distintos, utilizando um estudo crossover 2X3. Foram obtidos 180 fragmentos e distribuídos em 20 dispositivos removíveis intraorais (DRI). Cada DRI recebeu nove fragmentos divididos em três trios, nos quais foram escovados com três dentifrícios: R (Colgate máxima proteção anticáries) no centro do palato; W (Colgate total 12 whiteness gel) e BS (Colgate whitening Oxygen Bubbles) nas regiões direita e esquerda dos pré-molares, respectivamente. Ambos agentes de tratamentos foram aplicados por 8 horas durante a noite. Após as escovações, os voluntários usaram os DRI por, aproximadamente, 16 horas/dia. Para o segundo período (21 dias), novos DRI foram distribuídos e os voluntários receberam o agente de tratamento diferente daquele utilizado no primeiro período. As medidas de rugosidade e microdureza foram medidas antes e após cada período. De acordo com o teste t-Student pareado, in vitro, houve uma diminuição significante da microdureza para todos os grupos (p<0,05) e a rugosidade final foi estatisticamente maior que a final apenas para o G6 (p=0.001). In situ, a rugosidade final foi estatisticamente maior que a inicial e a microdureza final foi estatisticamente menor que a inicial (p<0,05). De acordo com a ANOVA GLM, apenas os dentifrícios foram significantes (p=0,037) para a rugosidade superficial. No estudo in vitro, o agente PLA apresentou um aumento significativamente maior que o PC10 na microdureza do esmalte, enquanto que para o teste de Bonferroni, o dentifrício BS apresentou uma rugosidade significativamente maior que o W (p<0,05). Em relação a microdureza, com o PC10, os dentifrícios não diferiram entre si. Pode-se concluir, para o estudo in vitro, que a associação do PC10 com dentifrícios R, W e BS por 21 dias não alterou significativamente a rugosidade, mas diminuiu significativamente a microdureza do esmalte. Para o estudo in situ, a associação do peróxido de carbamida a 10% com os dentifrícios BS, W e R causou um aumento significativo na rugosidade e uma diminuição significativa na microdureza superficial do esmalte. O dentifrício BS apresentou a maior rugosidade, seguido por W e R. |
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