Avaliação in vitro da resistência de união ao cisalhamento na colagem de bráquetes por duas fontes de luz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mezzomo, Claudia Santos
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1289
Resumo: O objetivo do presente estudo foi comparar, in vitro, a resistência de união ao cisalhamento de bráquetes colados quando expostos à luz LED e à luz halógena (QTH) mediante diferentes tempos de exposição. Para isso 126 dentes pré-molares foram divididos em seis grupos de acordo com a fonte de luz e o tempo de exposição utilizado. Para o conjunto LED, foram usados os tempos de 5, 10 e 15s e para o conjunto QTH, 10, 20, e 30s. Os aparelhos fotopolimerizadoes LED (Ortholux LED Curing Light, 3M-Unitek EUA) e QTH (XL 3000, 3M Unitek EUA) tiveram suas intensidades avaliadas inicialmente e, a cada 10 colagens, por radiômetros específicos para cada natureza de luz, obtendo valores médios de 581mW/cm² e 420mW/cm², respectivamente. Após 24h de estocagem em água destilada a 37°C, os corpos - de - prova foram levados à máquina de ensaio mecânico (Emic DL 2000®) e submetidos à tensão de cisalhamento, no sentido cérvico-oclusal, à velocidade de 1mm/min. De acordo com os testes estatísticos ANOVA e Tukey, houve diferença significativa entre os grupos estudados (p< 0,01). Os grupos fotoativados por LED 5s (17,20MPa) e 10s (20,54MPa) não diferiram entre si, mostrando diferença estatisticamente significativa quando comparados ao grupo LED 15s (25,24MPa). Quanto à fonte luminosa QTH, o grupo de 10s (16,97MPa) diferiu dos 20s (23,61MPa) e 30s (21,33MPa), enquanto esses não diferiram entre 8 si. A maior média de resistência de união foi observada no grupo LED 15s, embora este grupo não tenha se diferenciado estatisticamente dos grupos QTH 20s e 30s. Verificou-se que até mesmo os grupos que tiveram as menores médias de resistência de união, QTH 10s e LED 5s, respectivamente, apresentaram valores compatíveis com o uso clínico. Segundo o teste Kruskal-Wallis, houve diferença significativa na distribuição dos resultados do IAR entre os grupos (p< 0,01). O grupo LED 15s demonstrou padrão de fratura predominantemente índice 0, sendo observado fratura de esmalte em dois corpos - de - prova. Apesar dos grupos LED 5s e QTH 10s apresentarem maior predomínio de escores 1 e 2, respectivamente, foram nesses que se observou a maior freqüência de escores 3, QTH 10s (10,5%) e LED 5s (9,5%). Comportamento oposto foi observado nos grupos LED 10s e 15s, onde não foi registrado freqüência de índice 3 (0%). Os achados do presente estudo sugerem que a tecnologia LED (Free Light Ortholux, 3M Unitek) pode ser utilizada, na colagem de bráquetes, com tempos de cura menores em relação á luz halógena para a resina Transbond XT, sendo que, o tempo mínimo de 5s com LED apresentou valor de resistência de união clinicamente aceitável.
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