Valor do teste de microbolhas estáveis para a predição de necessidade de segunda dose de surfactante em prematuros com ≥31 semanas de idade gestacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Verdum, Gabriela
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1309
Resumo: Objetivos: Avaliar a utilidade do teste de microbolhas estáveis no aspirado gástrico para predição da necessidade de segunda dose de surfactante em um grupo de prematuros que receberam surfactante profilático baseado em uma baixa contagem de microbolhas. Estudar a associação entre outras variáveis e a necessidade de retratamento no mesmo grupo de pacientes. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo analisando 114 prontuários de prematuros ≤31 semanas de gestação nascidos no hospital São Lucas da PUCRS e internados em sua Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal entre outubro de 2002 e novembro de 2006. Todos os neonatos tiveram uma contagem de microbolhas inferior a 25 microbolhas/mm² e receberam profilaxia seletiva com surfactante. Resultados: Trinta e seis pacientes (32%) receberam duas ou mais doses de surfactante. As principais condições associadas com o retratamento foram a síndrome do desconforto respiratório, a elevada necessidade de oxigênio e o pneumotórax. Trinta e seis por cento dos bebês que receberam mais de uma dose de surfactante tinham uma contagem de microbolhas ≤10μb/mm². A sensibilidade foi 93% (IC 95%: 77-99%) e o valor preditivo negativo foi 91% (IC 95%: 68-98%). Contudo, a especificidade do teste foi pouco expressiva. A baixa idade gestacional foi o fator de risco mais fortemente associado com a necessidade de segunda dose de surfactante. Conclusões: A necessidade de mais de uma dose de surfactante é muito pouco provável com um resultado do teste de microbolhas estáveis acima de 10 microbolhas/mm² e idade gestacional acima de 27 semanas de gestação. Contudo, o baixo valor preditivo positivo sugere que o teste de microbolhas estáveis tenha pouca aplicabilidade clínica para predizer a necessidade de retratamento nesta baixa contagem.
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