Redes sociais pessoais : conceitos, práticas e metodologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
Texto Completo: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/919 |
Resumo: | Dois estudos sobre redes sociais-pessoais e um sobre redes sociais municipais fizeram parte da tese. O primeiro foi sobre a mudança da rede social-pessoal de uma família imigrante ao longo do tempo e o objetivo estudar o movimento ao longo de 24 meses, das redes sociais de uma família latino-americana, imigrante em Porto Alegre e sua relação com a estrutura familiar. Os instrumentos utilizados foram: o Mapa de Redes; espaços conversacionais; o FACES III escala que avalia a estrutura e o funcionamento familiar, nas dimensões de adaptação e coesão familiar; e o genograma trasgeracional. Foi possível acompanhar várias crises culturais no microssistema familiar e avaliar como aspectos contextuais do macrossistema cultural e político impactam e dificultam aos imigrantes a inserção no país de acolhida. Também, evidenciam-se fortalezas da família quanto à ativação da rede, propiciando espaços para a inclusão na cultura majoritária. O segundo artigo apresenta o estudo que acompanhou, durante um ano, três turmas de calouros de cursos diurnos de uma universidade, localizada no norte do estado de Rio Grande do Sul, com o objetivo de estudar as mudanças estruturais e funcionais do mapa de rede social-pessoal. Observou-se a importância de espaços de reflexão para facilitar nos acadêmicos a inserção ao contexto universitário. Por fim o terceiro estudo mapeou as redes sociais de uma instituição de cuidado à criança e ao adolescente, em um município do norte do estado de Rio Grande do Sul. Os achados mostram uma rede de redes, isomórfica desde o microssistema até o exossistema e constituída por 69 instituições com 263 conexões entre elas. A respeito das funções encontramos dificuldade para dar conta da promoção do bem-estar da criança e do adolescente já que as necessidades demandadas pela comunidade, as famílias e os adolescentes e crianças não têm satisfação por sobreposição de tarefas e funções nas diversas instituições cujo propósito é auxiliar este tipo de população, o que produz dificuldade na manutenção da identidade institucional. Além dos artigos apresento dois capítulos no formato de livro, o primeiro sobre os conceitos das redes sociais-pessoais à luz do paradigma ecossistêmico e o último discute o percurso metodológico que atravessa as três pesquisas realizadas. Os referenciais teórico-metodológicos e paradigmáticos de orientação ecossistêmica construtivista permitiram a compreensão das transições e mudanças nas redes sociais |
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