Óxido nítrico e função peritoneal de pacientes em diálise peritoneal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
Texto Completo: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1678 |
Resumo: | Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar os metabólitos do óxido níitrico (NO) no soro e no peritônio, e a função endotelial de pacientes em diálise peritoneal em diferentes categorias de transporte peritoneal, avaliados pelo teste de equilíbrio peritoneal. Método: Estudo transversal, em pacientes estáveis em DP. Quartis da razão dialisado/plasma (D/P) de creatinina, após 4 horas de permanência do líquido na cavidade, foram usados para classificar o transporte peritoneal em: baixo, baixomédio, alto-médio e alto. Os metabólitos do NO foram medidos por quimioluminescência (n=41), e a função endotelial avaliada através da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (n=31). Resultados: Os metabólitos do NO no soro, dialisado de 24 horas e de 4 horas não foram diferentes entre as categorias. A razão de NO no dialisado de 4 horas/soro (D/P de NO) também não foi diferente (p=0,096), mas houve tendência de aumento do baixo para o alto transportador. A mediana (intervalo interquartil) da dilatação mediada por fluxo não foi diferente entre os grupos. Houve correlação entre NO no soro e dialisado de 4 horas (r=0,891, p<0,001). A D/P de NO foi inversamente correlacionada com o transporte peritoneal de glicose (r=-0,579, p<0,001), e com a ultrafiltração (r=-0,422, p<0,001), e diretamente correlacionada com a D/P de creatinina (r=0,533, p<0,001). Conclusão: Os resultados sugerem que os níveis de NO refletem permeabilidade perioneal. Os metabólitos do NO não são um marcador da produção peritoneal de NO, em pacientes sem peritonite. A prescrição de diálise peritoneal não é dependente da função endotelial |
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