Estudo piloto : noradrenalina vs. placebo como terapia vasopressora precoce em crianças submetidas à ventilação mecânica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alquati, Tamila
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1334
Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos hemodinâmicos da administração precoce de noradrenalina em pacientes pediátricos em ventilação mecânica (VM) e infusão contínua de sedativos e analgésicos. Método: Ensaio clínico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo realizado na UTIP Hospital Geral de Caxias do Sul. O protocolo consistia na utilização de doses tituláveis (0,1 a 0,4μg/kg/min) de noradrenalina ou soro fisiológico, nas primeiras 24hs de VM e durante 72hs. Incluídas crianças de 1 a 144 meses que necessitassem de suporte ventilatório por mais de quatro dias, em uso de sedoanalgesia contínua, sem história de arritmia cardíaca, com metabolismo hepático e renal preservado. Foram analisados variáveis hemodinâmicas (freqüência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média, escore vasopressor), volumes recebidos e débito urinário. Resultados: Foram incluídas quarenta crianças igualmente distribuídas entre os grupos noradrenalina e placebo, sem diferenças nas características basais, exames iniciais, PRISM, no tempo de ventilação ou mortalidade. Bronquiolite/ asma foi o diagnóstico mais prevalente (60%). A infusão média da solução em estudo foi equivalente a 0,143μg/kg/min de noradrenalina. O grupo noradrenalina apresentou aumento significativo da diurese (p = 0,016), com uma variação positiva constante da pressão arterial média em relação ao basal e diferente do grupo placebo (p = 0,043); sem diferenças nas demais variáveis hemodinâmicas. O volume recebido foi semelhante entre os grupos, assim como o uso de diurético. Conclusão: O uso de noradrenalina precoce em crianças submetidas à ventilação mecânica promove aumento na pressão arterial média e na diurese. Tais efeitos podem ser atribuídos à reversão da vasoplegia induzida por sedativos e analgésicos.
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