Dissociação entre a resposta dopaminérgica e a função motora promovida pelo transplante intracerebral, mas não intravenoso, de células mononucleares da medula óssea em modelo lesional da doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Caroline Calice da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6200
Resumo: Parkinson’s disease is characterized by the progressive loss of dopaminergic neurons from the substantia nigra, a process that leads to a dopamine deficiency in the striatum. This deficiency is responsible for the development of motor symptoms, including resting tremor, bradykinesia, rigidity and postural instability. New alternatives to Parkinson’s disease treatment have been studied, including cell-based therapies. The present study aimed to assess the therapeutic potential of intravenous and intrastriatal transplant of bone marrow mononuclear cells in a mouse model of Parkinson’s disease. Animals underwent stereotaxic surgery and 1μl of 6-hidroxidopamine (6-OHDA) was injected into their medial forebrain bundle. Two weeks later, mice were evaluated in the apomorphine rotation test to confirm the model induction. In the next week, animals’ pre-transplant motor function was assessed by Rotarod test. Then, BMMC or saline injection was carried out through the tail vein or directly into animals’ striatum. Motor function was also assessed using the Rotarod and apomorphineinduced rotation tests, 10 and 30 days post-transplant.Our results showed that intravenous BMMC did not restore the motor function in PD mice. In addition, transplanted cells were found only 24h after transplant in the brain tissue. On the other hand, the BMMC intracerebral transplant prevented the dopaminergic deficit progress, induced by 6-OHDA injection, effect seen in apomorphine-induced rotation test, only 10 days post-transplant. This potential was not seen on Rotarod test, showing dissociation between dopaminergic response and motor function. In addition, it was carried out a BMMC double transplant into parkinsonian mice’s striatum. It was shown, however, an increase in the apomorphineinduced rotations number, 30 days after the first transplant, even after a second injection of BMMC at 20 days. It was also shown, that, BMMC can be detected for at least 30 days after the intrastriatal transplant. Further experiments are needed to elucidate the mechanisms involved in these effects.
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spelling Costa, Jaderson Costa da138.126.530-87010.751.480-06http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4239181J4Silva, Caroline Calice da2015-07-07T11:50:31Z2015-03-30http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6200Parkinson’s disease is characterized by the progressive loss of dopaminergic neurons from the substantia nigra, a process that leads to a dopamine deficiency in the striatum. This deficiency is responsible for the development of motor symptoms, including resting tremor, bradykinesia, rigidity and postural instability. New alternatives to Parkinson’s disease treatment have been studied, including cell-based therapies. The present study aimed to assess the therapeutic potential of intravenous and intrastriatal transplant of bone marrow mononuclear cells in a mouse model of Parkinson’s disease. Animals underwent stereotaxic surgery and 1μl of 6-hidroxidopamine (6-OHDA) was injected into their medial forebrain bundle. Two weeks later, mice were evaluated in the apomorphine rotation test to confirm the model induction. In the next week, animals’ pre-transplant motor function was assessed by Rotarod test. Then, BMMC or saline injection was carried out through the tail vein or directly into animals’ striatum. Motor function was also assessed using the Rotarod and apomorphineinduced rotation tests, 10 and 30 days post-transplant.Our results showed that intravenous BMMC did not restore the motor function in PD mice. In addition, transplanted cells were found only 24h after transplant in the brain tissue. On the other hand, the BMMC intracerebral transplant prevented the dopaminergic deficit progress, induced by 6-OHDA injection, effect seen in apomorphine-induced rotation test, only 10 days post-transplant. This potential was not seen on Rotarod test, showing dissociation between dopaminergic response and motor function. In addition, it was carried out a BMMC double transplant into parkinsonian mice’s striatum. It was shown, however, an increase in the apomorphineinduced rotations number, 30 days after the first transplant, even after a second injection of BMMC at 20 days. It was also shown, that, BMMC can be detected for at least 30 days after the intrastriatal transplant. Further experiments are needed to elucidate the mechanisms involved in these effects.A doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela perda progressiva dos neurônios dopaminérgicos da substancia negra, a qual leva a uma deficiência de dopamina no estriado. Essa deficiência é responsável pelo desenvolvimento de sintomas motores como tremor em repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural. Novas alternativas para o tratamento da DP têm sido estudadas e uma possibilidade promissora é o transplante de células-tronco. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial terapêutico do transplante intravenoso e intracerebral de células mononucleares de medula óssea (CMMO) em um modelo lesional da DP. Os animais foram submetidos à estereotaxia e 1μl de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) foi injetado no feixe prosencefálico medial. Duas semanas após, os camundongos foram avaliados no teste de rotação induzida por apomorfina para confirmação da indução do modelo. Na semana seguinte, os animais foram submetidos à avaliação da função motora, prétransplante, pelo teste de Rotarod. Em seguida, a injeção de CMMO ou salina foi realizada através da veia da cauda ou diretamente no estriado dos animais. A função motora póstransplante foi avaliada através do teste de Rotarod e do teste de rotação induzida por apomorfina, 10 e 30 dias após o transplante.Nosso estudo demonstrou que as CMMO, transplantadas através da veia da cauda em camundongos parkinsonianos, não foram capazes de melhorar a função motora desses animais. Além disso, essa células foram encontradas no tecido encefálico, apenas 24h após o transplante. Por outro lado, o transplante intracerebral das CMMO impediu a progressão do déficit dopaminérgico induzido pela 6-OHDA, efeito observado através do teste de rotação induzida por apomorfina, apenas 10 dias após. Esse efeito não refletiu, entretanto, na melhora do desempenho dos animais no teste de Rotarod, demonstrando uma dissociação da resposta dopaminérgica e da função motora. Além disso, foi realizado também um transplante duplo de CMMO no estriado de camundongos parkinsoniano. Foi observado, porém, um aumento no número de rotações induzidas por apomorfina, 30 dias após o primeiro transplante, mesmo após uma segunda injeção de CMMO aos 20 dias. Foi demonstrado, também, que as CMMO podem ser detectadas por pelo menos 30 dias após o transplante intraestriatal. Estudos adicionais são necessários para elucidar os mecanismos envolvidos no efeito das CMMO observados no modelo animal da DP.Submitted by Setor de Tratamento da Informação - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-07-07T11:50:31Z No. of bitstreams: 1 471698 - Texto Completo.pdf: 12586817 bytes, checksum: 8890b725a884decc5581071eb597ca42 (MD5)Made available in DSpace on 2015-07-07T11:50:31Z (GMT). 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