Interview with Cecília Helena de Salles Oliveira, Isabel Lustosa, Luiz Carlos Villalta and Andrea Slemian
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acervo (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1921 |
Resumo: | Os aniversários dos acontecimentos históricos permitem muitas vezes trazer de volta à memória experiências vividas, pois, como afirmou Roger Chartier, a história pode tornar “inteligíveis as heranças acumuladas e as descontinuidades fundadoras que nos fizeram o que somos” (Chartier, 2011, p. 257). Um desses aniversários foi o bicentenário da Independência do Brasil, cujas comemorações foram celebradas ao longo deste ano. Foi uma oportunidade, de um lado, para celebrar a memória nacional; de outro, ocasião para promover uma reflexão sobre a história da construção do Império Brasílico – iniciada, segundo a tradição, às margens do Ipiranga – e seus desdobramentos. Além de comemorar o episódio com novos títulos para a história da Independência, entrevistas, seminários, lives, filmes, a publicação de um Dicionário da Independência do Brasil e, até mesmo, a súbita vinda de Portugal do coração do primeiro imperador d. Pedro, cabe perguntar, ao final desse processo, o que de novo pode ser incorporado aos estudos da(s) Independência(s). Nessas publicações e comemorações, o que se ganhou ou aprofundou em relação ao conhecimento sobre os processos que levaram à separação do Brasil de Portugal? O que se acrescentou para melhorar o entendimento de nossas raízes, a análise de situações complexas e contraditórias de tempos diversos e múltiplos, e a busca de algumas chaves de interpretação do país que ainda hoje se move em meio a tempos de crises e movimentações políticas? Será que as comemorações atuais dos 200 anos de Independência podem se associar às experiências acumuladas ao longo desse período, em que outras vivências e processos também foram idealizados para marcar seu centenário ou seu sesquicentenário? Para refletir sobre esse assunto, foram convidados quatro historiadores da Independência, a fim de fazerem um balanço ou um comentário sobre o que representou comemorar os 200 anos de Brasil. Foram eles: Cecília Helena de Salles Oliveira (Museu Paulista/Universidade de São Paulo – USP), Isabel Lustosa (Centro de Humanidades, Universidade Nova de Lisboa), Luiz Carlos Villalta (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG) e Andrea Slemian (Universidade Federal de São Paulo – Unifesp). |
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Interview with Cecília Helena de Salles Oliveira, Isabel Lustosa, Luiz Carlos Villalta and Andrea SlemianEntrevista con Cecília Helena de Salles Oliveira, Isabel Lustosa, Luiz Carlos Villalta y Andrea SlemianEntrevista com Cecília Helena de Salles Oliveira, Isabel Lustosa, Luiz Carlos Villalta e Andrea Slemian Os aniversários dos acontecimentos históricos permitem muitas vezes trazer de volta à memória experiências vividas, pois, como afirmou Roger Chartier, a história pode tornar “inteligíveis as heranças acumuladas e as descontinuidades fundadoras que nos fizeram o que somos” (Chartier, 2011, p. 257). Um desses aniversários foi o bicentenário da Independência do Brasil, cujas comemorações foram celebradas ao longo deste ano. Foi uma oportunidade, de um lado, para celebrar a memória nacional; de outro, ocasião para promover uma reflexão sobre a história da construção do Império Brasílico – iniciada, segundo a tradição, às margens do Ipiranga – e seus desdobramentos. Além de comemorar o episódio com novos títulos para a história da Independência, entrevistas, seminários, lives, filmes, a publicação de um Dicionário da Independência do Brasil e, até mesmo, a súbita vinda de Portugal do coração do primeiro imperador d. Pedro, cabe perguntar, ao final desse processo, o que de novo pode ser incorporado aos estudos da(s) Independência(s). Nessas publicações e comemorações, o que se ganhou ou aprofundou em relação ao conhecimento sobre os processos que levaram à separação do Brasil de Portugal? O que se acrescentou para melhorar o entendimento de nossas raízes, a análise de situações complexas e contraditórias de tempos diversos e múltiplos, e a busca de algumas chaves de interpretação do país que ainda hoje se move em meio a tempos de crises e movimentações políticas? Será que as comemorações atuais dos 200 anos de Independência podem se associar às experiências acumuladas ao longo desse período, em que outras vivências e processos também foram idealizados para marcar seu centenário ou seu sesquicentenário? Para refletir sobre esse assunto, foram convidados quatro historiadores da Independência, a fim de fazerem um balanço ou um comentário sobre o que representou comemorar os 200 anos de Brasil. Foram eles: Cecília Helena de Salles Oliveira (Museu Paulista/Universidade de São Paulo – USP), Isabel Lustosa (Centro de Humanidades, Universidade Nova de Lisboa), Luiz Carlos Villalta (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG) e Andrea Slemian (Universidade Federal de São Paulo – Unifesp).Arquivo Nacional2022-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlhttps://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1921Acervo; Vol. 35 No. 3 (set/dez - 2022): Independences: 200 years of history and historiography; 1-10Acervo; Vol. 35 Núm. 3 (set/dez - 2022): Independencias: 200 años de historia e historiografía; 1-10Acervo; v. 35 n. 3 (set/dez - 2022): Independências: 200 anos de história e historiografia; 1-102237-87230102-700Xreponame:Acervo (Rio de Janeiro. Online)instname:Arquivo Nacional (AN)instacron:RANporhttps://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1921/1798https://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1921/1799Copyright (c) 2022 Renata William Santos do Vale, Lucia Maria Bastos Pereira das Neveshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessdas Neves, Lucia Maria Bastos Pereirado Vale, Renata William Santos2023-05-22T17:09:49Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1921Revistahttps://revista.an.gov.br//index.php/revistaacervoPUBhttps://revista.an.gov.br//index.php/revistaacervo/oairevista.acervo@arquivonacional.gov.br || revista.acervo@arquivonacional.gov.br2237-87230102-700-Xopendoar:2023-05-22T17:09:49Acervo (Rio de Janeiro. Online) - Arquivo Nacional (AN)false |
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