Parto, morte e massa óssea na Colecção de Esqueletos Identificados do Museu Antropológico da Universidade de Coimbra (Portugal): alguns avanços preliminares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/20593 |
Resumo: | Neste trabalho pretende-se testar a hipótese de que o período gestacional se encontra relacionado com o decréscimo da massa óssea em mulheres que faleceram durante a sua idade reprodutiva. Desse modo, avaliaram-se alguns parâmetros da massa óssea, através da radiogrametria do segundo metacárpico e da densitometria no fémur proximal, numa amostra feminina da Colecção de Esqueletos Identificados da Universidade de Coimbra. Os valores médios do Índice Cortical do segundo metacárpico (IC) e de densidade mineral óssea (DMO) em diferentes regiões do fémur proximal observados em mulheres que morreram devido a complicações relacionadas com o parto (ICD-10: 15; N=4) e em mulheres que morreram devido a outras causas (N=24) são similares. O IC é de 50,4 (DP=14,37; 95%CI 27,51 – 73,23) nas mulheres que faleceram devido a complicações puerperais, e é de 54,47 (DP=9,48; 95% CI: 50,47 – 58,48) nas restantes. A DMO na região do «colo» do fémur (ICD-10: 15: 0,843; DP=0,15; 95%CI: 0,611 – 1,075/ Outras causas de morte: 0,826; DP=0,11; 95% CI: 0,778-0,873) é, também, muito semelhante nos dois grupos. Embora a amostra seja pequena, os resultados sugerem que a gravidez poderá não influenciar decisivamente a massa óssea em mulheres jovens amostradas em contexto arqueológico. |
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