Anfitrião: sob a perspectiva de dois autores: Camões e Plauto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Paula Cristina Lopes da
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1819
Resumo: Os mitos gregos estão ainda hoje por toda a parte. Estas narrativas perduram no tempo, fascinando não só poetas, como escritores ou cineastas. Como disse um dia Fernando Pessoa “O mito é o nada que é tudo”. E o mito de Anfitrião é um desses exemplos. Foram muitos os autores que nele pegaram e o adaptaram. De entre eles destaco Plauto e Camões. Os dois tiveram uma vida atribulada, de sacrifícios e se um conheceu a fama ainda em vida o outro só viu reconhecido o seu génio depois que morreu. Dos dois muito se pode dizer e ambos são estudados e investigados até aos dias de hoje. Plauto foi um génio no seu tempo e Camões é um cânone da literatura portuguesa. Em comum têm “Anfitrião”, uma peça teatral, cujas personagens continuam a fascinar até hoje. Falamos de deuses como Júpiter e Mercúrio, mas também de Anfitrião e de Sósia. Estes últimos perduram não só como personagens mas adquiriram um estatuto novo, passando a fazer parte do dicionário como substantivos comuns.
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