Consequências de desequilíbrios comerciais em câmbios fixos e em câmbios flexíveis no modelo de Ricardo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/4816 |
Resumo: | No quadro do modelo ricardiano das vantagens comparativas, analisam-se as consequências de desequilíbrios nas balanças comerciais quando os países estão em câmbios flexíveis ou em câmbios fixos (com ou sem esterilização monetária). As principais conclusões são as seguintes: - Em câmbios flexíveis, os ajustamentos da taxa de câmbio conduzem às alterações nos custos relativos necessárias para garantir a correcção de desequilíbrios comerciais - mantendo os países no pleno emprego e levando à sua especialização nos bens em que têm vantagens commparativas. - Em câmbios fixos, os desequilíbrios comerciais não conduzem normalmente às alterações nos custos relativos necessárias para garantir a sua correcção. No caso de não haver esterilização monetária, os desequilíbrios comerciais acabam por ser corrigidos através de variações da produção, do rendimento e do emprego nos vários países – o que significa uma redução do PIB e um aumento do desemprego nos países deficitários. No caso de haver esterilização monetária, os desequilíbrios comerciais tendem a permanecer indefinidamente. O desequilíbrio comercial entre os EUA e a China durante a última década é um exemplo ilustrativo desta conclusão. |
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