Estudo da variação intradiária das concentrações de pólen de gramíneas na atmosfera de Portugal Continental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caeiro,Elsa
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Lopes,Luísa, Gaspar,Ângela, Todo-Bom,Ana, Oliveira,José Ferraz de, Nunes,Carlos, Morais-Almeida,Mário, Trindade,José Costa, Brandão,Rui
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212013000100004
Resumo: Introdução: O pólen da família das Poaceae (gramíneas) é uma das principais fontes de aeroalergénios no mundo, particularmente na Europa Mediterrânica. Representa, por isso, um importante factor de risco de asma, rinite e/ou conjuntivite alérgica e constitui a principal causa de polinose em Portugal. Objectivo em Portugal. Objectivo: Analisar a variação intradiária das concentrações de pólen de gramíneas na atmosfera das 5 estações de monitorização continentais da Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA): Porto, Coimbra, Lisboa, Évora e Portimão. Métodos: Neste estudo utilizaram -se os dados diários e horários das monitorizações de pólen de gramíneas das cinco estações de monitorização continentais da RPA, ao longo de 7 anos (2002 -2008). Resultados: Entre as localidades encontraram-se diferenças significativas, em termos de curvas horárias. O pólen encontrou-se presente na atmosfera durante 24 horas em todas as localidades, e os valores das concentrações horárias variaram ao longo do dia e de ano para ano. As concentrações mais baixas registaram-se entre as 22 e as 6 horas e as mais elevadas, entre as 7 e as 21 horas, as quais em Évora ultrapassaram os 30 grãos de pólen/m3/hora. Em geral, registaram-se 2 picos de concentrações máximas, um de manhã (9 -10 horas) ou à tarde (12 -13 horas) e outro no final da tarde / início da noite (19 -20 horas). Conclusões: O ritmo diurno difere muito de local para local. Cada localidade tem o seu próprio padrão de variação das concentrações horárias do pólen atmosférico de gramíneas que se pode dever, quer às diferentes espécies presentes, quer às diferentes condições ambientais. O risco de exposição variou de localidade para localidade e ao longo do dia, sendo o Porto a localidade onde este é menor, enquanto Évora apresenta o maior risco.
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