Características manométricas do corpo esofágico em doentes diabéticos tipo 2 de acordo com a glicemia basal matinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jorge,João Xavier
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Borges,Cláudia Iracema, Delgado,Fernando Jorge, Panão,Edgard Augusto, Coelho,Álvaro Correia, Simões,Mário Amaral, Almeida,Carlos Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782012000500004
Resumo: Introdução:Recentes estudos referem que a glicemia basal influencia a atividade motora do esófago. Alguns autores recusam esse postulado. Pretende-se com este estudo contribuir para o conhecimento deste facto. Doentes e métodos:Estudou-se a atividade motora esofágica por manometria estacionária em 25 doentes diabéticos tipo 2 com idades compreendidas entre 44 e 81 anos (média de idades de 58,25 anos) com níveis glicémicos diferentes em jejum. Compararam-se as características das ondas esofágicas entre diabéticos com glicemia≤7,0 mmol/l e &gt; 7,0 mmol/l. Os dados foram analisados pelo Teste t de Student SPSS 17. Resultados:Características das ondas do corpo do esófago nos grupos (glicemia≤7,1 mmol/l vs glicemia &gt; 7,0 mmol/l): ondas peristálticas 84,9 vs 80,1% p &gt; 0,05; ondas não transmitidas 4,5 vs 16,3% p < 0,01; ondas retrógradas 3,5 vs 2,0% p &gt; 0,05; ondas simultâneas 6,2 vs 1,0% p &gt; 0,05. A amplitude das ondas (em mmHg), nos 3 diferentes canais (P), nos grupos (glicemia≤7,0 mmol/l vs glicemia &gt; 7,0 mmol/l) foi: P1 32,3 vs 31,1 p &gt; 0,05; P2 44,8 vs 44,2 p &gt; 0,05; P3 49,2 vs 49,8; p &gt; 0,05; amplitude média 42,2 vs 41,7; p &gt; 0,05. A velocidade das ondas foi semelhante entre grupos. Conclusão:Nos indivíduos estudados a percentagem de ondas não transmitidas foi significativamente mais elevada nos indivíduos com glicemia basal &gt; 7 mmol/l. As outras características das ondas esofágicas foram semelhantes.
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