E outras vozes se alevantam – Ana Paula Tavares responde a Luís de Camões

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Margarida Calafate
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/41885
https://doi.org/10.22409/gragoata.2008n24a249
Resumo: A partir da poesia de Ana Paula Tavares, procurarei mostrar neste artigo como a dupla premissa do poder e do conhecimento, sobre a qual se ergueu o colonialismo dos séculos XIX e XX, foi reapropriada, subvertida, desmultiplicada e antropofagizada, revelando outras identidades. Este processo inaugura assim um tempo pós-colonial de possibilidade de acesso e valorização de outros conhecimentos, de outros poderes, expressos noutras línguas, noutros sons, noutras escritas, e hoje transmitidos em língua portuguesa.
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